Assange afirma que sairá de embaixada do Equador caso perca processo
Assange está há três anos refugiado na embaixada, desde que o processo legal no Reino Unido decidiu por sua extradição à Suécia
© Reuters
Mundo Wikileaks
O
australiano
Julian
Assange,
fundador do
Wikileaks,
disse nesta
quinta-feira (4), que deixará a
embaixada equatoriana caso
o painel das Nações Unidas (ONU) anunciar
que ele perdeu o
caso contra Reino Unido e
Suécia. Segundo o G1, ele está exilado na embaixada, sediada em Londres, desde 2012.
A mensagem foi divulgada através do
perfil do
Wikileaks
no
Twitter. No texto,
Assange
afirmou
que
está disposto a "aceitar a detenção da polícia britânica" se não tiver
expectativas
de um novo recurso nos tribunais.
"No entanto, se, pelo contrário, se for considerado que os países citados agiram de maneira ilegal, espero a devolução imediata do meu passaporte e o fim de novas tentativas de me prender", escreveu.
Assange
está há
três anos refugiado na embaixada, desde que
o
processo legal no
Reino Unido decidiu
por sua extradição à Suécia, onde é investigado por crimes sexuais. Ele não quer ser extraditado, pois teme que vá ser enviado ao Estados Unidos, onde poderia enfrentar julgamento
por ter divulgado
segredos sobre questões de segurança do país.