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Morre Gregory Rabassa, tradutor que popularizou autores latinos

Ele estava internado em um hospital em Branford, Connecticut (EUA), e morreu aos 94 anos após uma breve doença, segundo sua filha, Kate Rabassa Wallen

Morre Gregory Rabassa, tradutor que 
popularizou autores latinos

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Folhapress
15/06/2016 17:35 ‧ há 9 anos por Folhapress

Mundo

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Gregory Rabassa, renomado tradutor que ajudou a introduzir obras de Gabriel García Márquez, Julio Cortázar e outros autores latino-americanos aos leitores de língua inglesa, morreu na segunda-feira (13).

Ele estava internado em um hospital em Branford, Connecticut (EUA), e morreu aos 94 anos após uma breve doença, segundo sua filha, Kate Rabassa Wallen.Professor de longa data na Queens College, em Nova York, Rabassa foi essencial para o "boom" de autores da América Latina nos anos 1960, quando escritores como García Márquez e Mario Vargas Llosa se tornaram amplamente conhecidos internacionalmente.

Trabalhou, entre outras, em duas obras definitivas para o período: "O Jogo da Amarelinha", de Cortázar, tradução que lhe rendeu um National Book Award, um dos mais importantes prêmios literários dos EUA, e "Cem Anos de Solidão", de García Márquez, um clássico do século 20.

O autor colombiano costumava elogiar o trabalho de Rabassa -dizia considerar a tradução de "Cem Anos de Solidão" uma obra de arte à parte. Outras traduções suas incluem "O Outono do Patriarca", também de García Márquez, "Conversa na Catedral", de Vargas Llosa, e os brasileiros "Capitães da Areia", de Jorge Amado, e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis.

Em 2001, Rabassa recebeu o prêmio PEN American Center, pela contribuição à literatura latino-americana. Foi condecorado em 2006 com a Medalha das Artes por "melhorar a compreensão cultural e enriquecer as vidas" nos EUA. O tradutor deixa a mulher, Clementine, duas filhas e duas netas.

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