Assessor do Papa é investigado por abuso sexual de crianças

As acusações contra o religioso abrangem duas décadas

© DR

Mundo Austrália 28/07/16 POR Notícias ao Minuto

O diretor financeiro do Vaticano, George Pell, está sendo investigado pela polícia australiana por supostos abusos sexuais a crianças, revelou nesta quinta-feira (28) um canal australiano. Acusações que os chefes da Igreja Católica consideram "totalmente falsas".

PUB

As novas alegações contra Pell, que estão sendo investigadas pela polícia no estado de Vitória, abrangem duas décadas, revelou a 'Australian Broadcasting Corporation'.

Quando foi Arcebispo Católico de Sydney em 2002, George Pell foi acusado de antigos abusos sexuais, mas foi mais tarde considerado inocente.

O canal ABC disse que obteve oito declarações da polícia de vítimas, testemunhas e familiares que estavam ajudando as autoridades na investigação.

No entanto, o homem de 75 anos negou as acusações numa declaração ao mesmo canal televisivo, afirmando que ele nunca abusou sexualmente de ninguém.

Um porta-voz da polícia disse à agência France Press que não iria comentar. O chefe da polícia de Vitória, Graham Ashton, disse em junho que a polícia estava investigando as queixas contra o religioso.

As alegações incluíam acusações de dois homens, agora com cerca de 40 anos, que disseram que foram apalpados pelo padre no verão de 1978 numa piscina em Ballarat, onde Pell cresceu e trabalhou.

Depois de uma década de crescente pressão para investigar acusações de pedofilia, foi criada em 2012 na Austrália uma comissão para tratar apenas de assuntos relacionados com abuso de crianças.

A investigação da polícia no caso de George Pell faz parte de um conjunto de queixas mais amplo dessa comissão, que já falou por quase 5.000 sobreviventes e já ouviu histórias de abuso infantil em locais de culto, orfanatos, grupos comunitários e escolas.

Pell tinha dito anteriormente à comissão que não estava a par dos crimes que tinham ocorrido em Vitória, onde padres pedófilos abusaram de dezenas de crianças nas décadas de 70 e 80.

O sacerdote australiano foi ordenado em Roma, em 1966, antes de voltar para a Austrália, em 1971, e de se tornar um alto funcionário da igreja católica australiana.

Voltou para o Vaticano em 2014 depois de ter sido escolhido pelo Papa Francisco para tornar as finanças da igreja mais transparentes.

O pontífice aprovou a criação de um tribunal interno da Igreja para punir os bispos que encobriram abusos sexuais por padres, mas os sobreviventes de pedofilia não acreditam que haja grande mudança.

Outros países onde alegados ou confirmados casos de abusos sexuais se tornaram públicos são a Áustria, a Bélgica, o Canadá, a Alemanha, a Irlanda, o México, a Holanda, a Polônia e os Estados Unidos.

 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

Mundo EUA 15/05/24

Noivos viralizam com lista de regras rígidas para casamento; veja

Mundo EUA 15/05/24

Destroços da ponte de Baltimore desabam após explosão; veja as imagens

Mundo México 15/05/24

Jovem britânica luta com crododilo para salvar a irmã gêmea

Mundo EUA 15/05/24

Solteirão texano busca amor em outdoor por R$ 2.200 por semana

Mundo EUA 15/05/24

Avião de Trump se choca com outro após aterrissagem na Florida

Mundo França 15/05/24

Vídeo mostra ataque que matou dois guardas prisionais na França

Mundo Alemanha 15/05/24

Zoo de Berlim dá as boas-vindas a crias de tigre da Sumatra; veja

Mundo EUA 15/05/24

Mães de Miss EUA e Miss Teen denunciam "clima tóxico" em nome das filhas

Mundo Insólito 15/05/24

Touro aparece em praia do México e ataca turista; veja o vídeo

Mundo Espanha 15/05/24

Dono é obrigado a pagar contas de casa invadida por 5 anos na Espanha