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Equador permite que Suécia interrogue Assange na embaixada

A permissão foi confirmada nesta quinta-feira (11) pelo Ministério das Relações Exteriores do Equador, em um comunicado

Equador permite que Suécia interrogue Assange na embaixada
Notícias ao Minuto Brasil

19:27 - 11/08/16 por Notícias Ao Minuto

Mundo Wikileaks

O Equador permitiu que procuradores suecos interroguem o fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, que está refugiado desde junho de 2012 na representação diplomática do país em Londres.

A permissão foi confirmada nesta quinta-feira (11) pelo Ministério das Relações Exteriores do Equador, em um comunicado.

Há anos, a Suécia quer interrogar Assange, que responde por um processo de estupro no país, o qual teria ocorrido em 2010. Ele, porém, nega as acusações e teme ser extraditado para a Suécia ou para os Estados Unidos, onde pode ser condenado por vazamento de documentos sigilosos do governo e espionagem.

"Nas próximas semanas, uma data será marcada para a audiência, que ocorrerá na embaixada do Equador no Reino Unido", disse a Chancelaria de Quito. Por sua vez, o Ministério Público da Suécia disse que o interrogatório será conduzido por um procurador equatoriano, mas na presença da procuradora sueca Ingrid Isgren e de um investigador. Já os advogados de Assange disseram que dão "boas-vindas ao fato de estarem sendo dados os passos finalmente para tomar o depoimento" do australiano, que pedia isso há seis anos. Em fevereiro, a Organização das Nações Unidas pediu que o Reino Unido (que se negou a dar um salvo-conduto para Assange viajar ao Equador) e a Suécia indenizassem Assange pelo cerco imposto a ele. Assange é acusado de estuprar e abusar sexualmente de duas mulheres em agosto de 2010, na Suécia. Quatro meses depois, ele foi detido em Londres, porque a Suécia pediu sua prisão preventiva. Antes de ser extraditado, Assange conseguiu pediu asilo ao Equador, mas não conseguiu salvo-conduto de Londres para viajar até o país. O site WikiLeaks publicou milhares de documentos diplomáticos desde 2009, entre eles arquivos sigilosos do governo dos EUA, do Departamento de Estado e das Forças Armadas. (ANSA)

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