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Líderes criticam novo teste de míssil da Coreia do Norte

O míssil, que segundo o Comando Estratégico dos Estados Unidos se trata de um KN-11, percorreu quase 500 quilômetros

Líderes criticam novo teste
 de míssil da Coreia do Norte
Notícias ao Minuto Brasil

14:56 - 24/08/16 por Notícias Ao Minuto

Mundo Geopolítica

A Coreia do Norte lançou um míssil de teste balístico na manhã desta quarta-feira, dia 24, e o ocorrido já gerou críticas de mandatários e diplomatas.

De acordo com a agência sul-coreana "Yonhap", o lançamento aconteceu de um submarino próximo da cidade norte-coreana de Sinp'o às 5h50 no horário local (às 17h50 do dia 23 em Brasília) e chegou até a zona de identificação de defesa aérea do Japão.

O míssil, que segundo o Comando Estratégico dos Estados Unidos se trata de um KN-11, percorreu quase 500 quilômetros. Com esse alcance, bem maior que dos últimos mísseis de teste lançados pelo país nos últimos meses, a arma poderia atingir a Coreia do Sul, algumas partes do Japão e até as bases militares norte-americanas da ilha de Okinawa.

O lançamento aconteceu há apenas dois dias de um dos exercício militares anuais realizados pela Coreia do Sul junto aos Estados Unidos, que são condenados severamente pelo governo de Pyongyang.

Mandatários de algumas nações asiáticas demonstraram sua reprovação em relação ao ocorrido e criticaram a Coreia do Norte pelo teste.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que o incidente foi "um ato imperdoável de violência". Para a imprensa japonesa, o líder afirmou que o suposto teste se "trata de uma grave ameaça para a segurança do Japão" e que "é um ato imperdoável que danifica fortemente a paz e a estabilidade da região". Já a Coreia do Sul "condenou fortemente" o lançamento do míssil.

Em um comunicado do Ministério das Relações Exteriores de Seul, "após provocações", o governo de Pyongyang "continuou a realizar os seus testes nucleares e seus lançamentos de mísseis balísticos ignorando as repetidas advertências da comunidade internacional e violando as resoluções do conselho de Segurança" da Organização das Nações Unidas (ONU).

O país ainda disse que "insiste com força" que a Coreia do Norte "interrompa imediatamente o seu desenvolvimento nuclear e de mísseis, que ameaça a paz e a segurança da península coreana e a de outras [nações], e abandone atividades do gênero de maneira verificável e irreversível".

Ainda no comunicado, o governo de Seul afirmou que o desenvolvimento nuclear do país só vai resultar em "autodestruição, com sanções mais duras e um maior isolamento político".

Nesta quarta-feira, os ministros das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, da Coreia do Sul, Yun Byung-se, e da China, Wang Yi, se encontraram em Tóquio para uma reunião já programada e debateram o assunto.

Segundo o "The New York Times", Kishida afirmou que o teste "é simplesmente intolerável". Já Byung-se disse que os três países asiáticos agora confirmaram que precisam "deter maiores ações provocativas da Coreia do Norte". (ANSA)

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