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Após 4 noites de protestos, François Hollande se reunirá com policiais

Oficiais estão sobrecarregados desde ataque terrorista de Paris

Após 4 noites de protestos, François Hollande 
se reunirá com policiais
Notícias ao Minuto Brasil

19:25 - 21/10/16 por Notícias Ao Minuto

Mundo França

O presidente da França, François Hollande, anunciou que se reunirá com os líderes dos sindicatos de policiais que estão protestando em várias cidades do país ainda neste mês de outubro.   

A afirmação do mandatário vem após quatro noites de intensos protestos de policiais em Paris, Marselha, Bobigny, Toulouse, Nancy, Évry, Carcassonne e Bourdeaux, que reclamam que estão sobrecarregados desde o início do estado de emergência anunciado pelo governo francês como medida de prevenção para atentados terroristas.   

Desde o ataque de Paris do dia 13 de novembro do ano passado, no qual 130 pessoas morreram, oficiais foram deslocados para aeroportos, estradas, portos e outros espaços públicos como forma de melhorar a segurança.   

Além disso, operações antiterrorismo aumentaram em número e em grau, o que pede mais trabalho dos policiais, que têm que lidar com um baixo número de funcionários na corporação, com a falta de equipamentos e com cortes em diversos setores.    Mesmo com uma grande campanha de recrutamento da polícia francesa promovida por Hollande, os oficiais reclamam das condições de trabalho desde o governo de Nicholas Sarkozy.   

Além disso, os policiais que têm ido às ruas com máscaras nos rostos e entoando a todo pulmão o hino francês, a famosa Marselhesa, também criticam o aumento da violência "anti-policial", como a que aconteceu no dia 8 deste mês, quando um policial ficou gravemente ferido em um ataque com coquetéis Molotov em Viry-Châtillon, em Paris. "Reduzir a questão a um aumento do salário significa jogar gasolina no fogo", disse um dos policiais que aderiram aos protestos nesta sexta-feira (21).

Os protestantes querem proteção, novas armas, viaturas blindadas, e principalmente, rigor e severidade da parte do governo no confronto com quem viola a lei, afirmou outro manifestante. (ANSA)

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