Teve início nesta segunda-feira, dia 7, a 22ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP22, que acontecerá até o dia 18 de novembro em Marrakech, no Marrocos, e que deverá focar no Acordo de Paris.

Intitulada a "COP da Ação", o evento irá retomar as ideias discutidas na sua edição anterior, que foi sediada na França em dezembro do ano passado, e dar um enfoque especial no acordo, que foi aprovado em Paris durante a COP21 e que entrou em vigor há menos de uma semana, na última sexta-feira (4), para os 97 países que o ratificaram.

Nas duas semanas da conferência, o tratado será discutido e relacionado a sua "adaptação, transparência, transferência de tecnologia, mitigação, capacidade de construir e perdas e danos", de acordo com o site oficial da COP22.

Segundo o presidente da cúpula, Salaheddine Mezouar, o evento é uma "oportunidade de fazer as vozes dos países mais vulneráveis serem ouvidas, em particular as das nações africanas e das ilhas".

"Agir nesses problemas, ligados à estabilidade e à segurança, é urgente", ressaltou o marroquino. Além disso, a COP22 também será a oportunidade para que os países signatários do Acordo de Paris comecem a desenvolver seus planos nacionais de adaptação ao documento.

A conferência também não esquecerá de debater questões como a preservação da sustentabilidade e o desenvolvimento de modelos que criem condições viáveis para o uso de tecnologias verdes. O Acordo de Paris foi criado para substituir o Protocolo de Kyoto e tem como principal meta a de limitar o crescimento da temperatura global para 2 °C em relação ao período pré-industrial até o fim deste século. (ANSA)

Leia também: Ambientalistas: mercado de carbono licencia os mais ricos para poluir