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Favoritos na França, Le Pen e Fillon se envolvem em polêmicas

"Não me submeterei à perseguição desta decisão unilateral", disse Le Pen

Favoritos na França, Le Pen e Fillon se envolvem em polêmicas
Notícias ao Minuto Brasil

19:28 - 31/01/17 por Notícias Ao Minuto

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Os dois candidatos favoritos a assumir a Presidência da França, François Fillon e Marine Le Pen, foram envolvidos em novos problemas nesta terça-feira (31).

Fillon, dos Republicanos, viu o nome da sua esposa ser envolvido em uma acusação de emprego fictício enquanto era deputado.

Penelope Fillon foi acusada de receber dinheiro sem trabalhar efetivamente e os dois foram interrogados pela Justiça para esclarecer o caso.

Nesta terça, o jornal "Le Canard Enchainé", que foi quem denunciou o fato nas últimas semanas, informou que Penelope recebeu 900 mil euros como assistente parlamentar e como colaboradora da revista "Revue Des Deux Mondes".

Segundo a publicação, ela ganhou o dinheiro tanto sendo assistente do marido, depois do suplente dele, Marc Joulaud, e como colaboradora da revista. Antes, o jornal falava em quantias recebidas por volta de 500 mil euros.

Em resposta às novas denúncias, Fillon afirmou à "BFM TV" que é alvo de uma "operação de calúnia sem precedentes na Quinta República", mas que está "sereno e confiante".

Já a outra líder da corrida eleitoral, Marine Le Pen, do Frente Nacional, informou através de sua assistente parlamentar, Catherine Griset, que não irá reembolsar os 300 mil euros cobrados pelo Parlamento Europeu por usar verba do bloco em programas e campanhas suas na França.

"Não me submeterei à perseguição desta decisão unilateral feita por adversários políticos com execução provisória em violação do estado de direito, dos direitos de defesa, sem provas e sem esperar que a justiça, à qual fiz recurso, se pronuncie sobre o fundo", disse através de Griset.

Atualmente, além de ser candidata presidencial, Le Pen continua exercendo sua função de parlamentar na União Europeia. Se ela não quitar a dívida até a meia-noite de hoje, o Parlamento poderá ordenar a retenção de 50% de seu salário como deputada e retirar seus subsídios. (ANSA)

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