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Maduro ameaça ultrapassar fronteiras para defender Revolução

Presidente venezuelano se refere às conversas quanto ao bloqueio da Venezuela pelos EUA como 'loucura absoluta'

Maduro ameaça ultrapassar fronteiras
 para defender Revolução
Notícias ao Minuto Brasil

07:34 - 27/07/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que as autoridades venezuelanas estão dispostas a sair do país para proteger os interesses da Revolução Bolivariana, bem como para evitar a separação do país.

"Se a Venezuela for desfragmentada e se a Revolução Bolivariana for forçada a utilizar armas, combateremos novamente com a mesma bandeira e ultrapassaremos nossa fronteira", declarou o presidente venezuelano em entrevista à RT.

+ EUA impõem sanções contra 13 funcionários da Venezuela

Além disso, o líder venezuelano pediu para que o presidente norte-americano, Donald Trump, "cesse sua agressão" em relação ao país. "Em particular, meu discurso é destinado ao presidente Donald Trump: cesse sua agressão contra a Venezuela e pare de interferir nos assuntos internos da América Latina", frisou ele.

O presidente venezuelano se referiu às conversas quanto ao bloqueio da Venezuela pelos EUA como "loucura absoluta". "Eles já começaram o bloqueio, o que podemos chamar de indireta, contra nosso sistema financeiro", contou Maduro.

Anteriormente, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos comunicou a adesão de 13 pessoas físicas à lista de sanções, incluindo atuais e ex-ministros, chefes da polícia da Venezuela e o vice- presidente da empresa estatal petrolífera. De acordo com um representante da administração dos EUA, essas pessoas estão ligadas ao regime corrupto de Maduro, bem como violam os direitos humanos.

Desde o início de abril, a Venezuela foi coberta por protestos em massa depois da decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) de impor limitações ao poder da Assembleia Nacional, que é oposicionista. A decisão foi cancelada, mas os apoiantes da oposição saíram às ruas exigindo a renúncia dos membros do Tribunal e realização de eleições antecipadas. Hoje em dia, os protestos tomam força contra a convocação da Assembleia Constituinte, por medo de ser uma tentativa de mudar a Constituição do país. Segundo dados recentes, mais de 100 pessoas morreram. Com informações do Sputnik Brasil.

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