Crise se agrava no Myanmar: 160 mil rohingyas já deixaram o país
Líder do país fala em 'fake news'
© REUTERS/Mohammad Ponir Hossain
Mundo rakhine
A Organização das Nações Unidas (ONU) soltou um comunicado nesta quinta-feira (7) onde afirma que mais de 164 mil muçulmanos rohingyas fugiram de Myanmar e foram para Bangladesh desde o dia 25 de agosto.
Estima-se que o número de refugiados pode chegar a 300 mil até o fim de setembro. A debandada se dá pelas perseguições sofridas pela minoria no estado de Rakhine.
A Nobel da Paz e líder do país Aung San Suu Kyi chegou a dizer que há "propagação de notícias falsas sobre os fatos e que o governo trabalha para proteger seus cidadãos".
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Uma petição online que já possui quase 400 mil assinaturas pede a retirada do prêmio, já que Suu Kyi "não faz nada para parar os crimes contra a humanidade no seu país".
A Human Rights Watch divulgou um comunicado condenando a situação no país e exigiu a entrada de observadores internacionais. Na nota, eles divulgam uma imagem de satélite que mostra pelo menos 700 casas destruídas pelo fogo. Veja abaixo: