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Trump e Tillerson se contradizem em posição a Coreia do Norte

Especialista acredita que os EUA não estão prontos a negociar

Trump e Tillerson se contradizem em posição a Coreia do Norte
Notícias ao Minuto Brasil

07:23 - 14/12/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo Opinião

A fala do ex-secretário de Estado norte-americano Rex Tillerson na terça-feira pode até dar a entender que os EUA estão prontos para iniciar negociações com a Coreia do Norte sem condições prévias, mas não é bem assim, argumenta especialista.

Durante uma entrevista coletiva de quarta-feira, a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert, disse a jornalistas: "(…) Estamos dispostos a sentar e conversar com eles, mas agora é não o momento certo. O Secretário não está criando nenhuma nova política. Nossa política permanece exatamente como era".

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Autor do recém-lançado livro "The US vs China: The New Cold War of Asia?", Jude Woodward explicou à Rádio Sputnik como a mudança dos EUA na retórica norte-coreana retrata a instabilidade da política externa dos EUA. O especialista indicou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou repetidamente o ceticismo sobre a negociação com a Coreia do Norte.

"Trump não conseguiu construir uma política externa estável, com as pessoas sendo deslocadas de uma posição para outra. Eu acho que esta não é a primeira vez que Tillerson disse o que pensa ser necessário quanto à Coreia do Norte. O [ex-estragista da Casa Branca] Steve Bannon também disse não apoiar uma solução militar com a Coreia do Norte e defendeu negociações", explicou Woodward.

China no centro das atenções

A evolução das relações China-Coreia do Sul também é ditada pela realidade da questão norte-coreana. Também à Rádio Sputnik, o especialista em China, Keith Bennett debateu a chegada do presidente sul-coreano Moon Jae-in em Pequim em uma missão para aprofundar as relações econômicas entre os dois países depois que as relações terem estremecido com a instalação do controverso sistema antimísseis THAAD em território sul-coreano.

"A questão THAAD é percebida pela China como uma ameaça à sua própria segurança, ainda maior que a ameaça da Coreia do Norte. Essa questão não desapareceu. Eles [Moon e Xi Jinping] concordaram em tentar avançar, mas desde então tem havido um certo endurecimento da posição chinesa. O que os chineses esperavam da Coreia do Sul era o comprometimento de Moon em não expandir a instalação do sistema THAAD, que Seul não se unisse a nenhum sistema regional de defesa antimíssil e que não haja uma aliança militar entre os EUA, a Coreia do Sul e o Japão", explicou Bennett. Com informações da Sputnik News Brasil. 

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