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Relatório revela crueldade nas prisões políticas da Coreia do Norte

Prisioneiros políticos nos campos do tipo gulag são sistematicamente estuprados, torturados e executados, informa o relatório da IBA

Relatório revela crueldade nas prisões políticas da Coreia do Norte
Notícias ao Minuto Brasil

12:56 - 14/12/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo Denúncia

O Comitê de Crimes de Guerra da Associação Internacional dos Advogados (IBA) publicou na terça (12), os resultados de uma investigação sobre os campos de prisão clandestinos conhecidos como kwanliso. 

O relatório indica que o líder norte-coreano Kim Jong-un cometeu a maioria dos crimes contra a humanidade como assassinatos, extermínio, escravização, torturas e violências sexuais através destas instalações, informa o Time.

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Os testemunhos de desertores apresentados para o Comitê de Crimes de Guerra em Washington em 2016 incluem as histórias de prisioneiros que foram torturados ou assassinados por causa da afiliação religiosa, abortos forçados e infanticídios. Um material descrevia a situação, quando um recém-nascido prisioneiro foi dado para cães de guarda comer. De acordo com os desertores, de 1,5 a 2 mil prisioneiros, em sua maioria crianças, morreram de fome.

O Tribunal Penal Internacional (ICC em inglês) deve investigar e processar Kim Jong-un por crimes contra a humanidade, segundo indica o relatório, bem como os cúmplices membros do Partido de Trabalhadores da Coreia do Norte. 

"As condições nos campos de prisão norte-coreanos são tão terríveis, ou ainda piores, do que as que vi e sobrevivi na minha juventude nos campos nazistas, como Auschwitz (foto), e durante a minha longa carreira profissional na área dos direitos humanos", comunicou antes da publicação ao Washington Post, o ex-juiz do ICC Thomas Buergenthal.

Estima-se que entre 80 e 130 mil prisioneiros políticos ficam em instalações do tipo gulag. Apesar do fato que os oficiais de Pyongyang negam a informação, as imagens de satélites citadas pela IBA mostram supostos kwanlisos cercados por torres de vigia e rodeados de cercas elétricas e arames farpados. Com informações da Sputnik News Brasil. 

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