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Líder do Partido de Independência do fala em '2º referendo' para Brexit

Premier britânica exclui 'categoricamente' ideia de Farage

Líder do Partido de Independência do fala em '2º referendo' para Brexit
Notícias ao Minuto Brasil

10:47 - 11/01/18 por ANSA

Mundo Reino Unido

Nigel Farage, um dos principais líderes da campanha a favor da saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado "Brexit", afirmou nesta quinta-feira (11) que o país "talvez deva" fazer um segundo referendo sobre o tema.

"Talvez, digo talvez, deveríamos ter um segundo referendo sobre participar da União Europeia. Colocaria fim à questão de uma geração de uma vez por todas", escreveu em seu Twitter compartilhando uma entrevista que deu ao "Canal 5".

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Farage foi um dos mais famosos líderes do Partido de Independência do Reino Unido (Ukip), que segue uma matriz conservadora e eurocética.

Em 23 de junho de 2016, em um resultado não esperado, 52% dos britânicos votaram a favor do Brexit enquanto 48% queriam permanecer no bloco europeu. O resultado chacoalhou a política mundial, especialmente na Europa, e levou a entidade a uma situação inédita em sua história.

Desde o dia 29 de março do ano passado, o governo de Theresa May deu o início formal às negociações. Mas, a primeira fase dos debates, iniciada pouco depois da metade do ano, já foi extremamente complicada - o que ocasionou diversos pedidos e movimentos para um novo referendo.

Incluindo figuras como Tony Blair, as justificativas para a nova consulta vão desde uma "desinformação geral" sobre os efeitos da decisão, especialmente na área econômica, passando pela acusação de que a campanha a favor do "Leave" só foi vencida por causa do uso das chamadas "fake news" até à alta abstenção no dia do referendo.

No entanto, questionada nesta quinta sobre a suposição de uma nova consulta, a premier britânica, Theresa May, negou "categoricamente" a convocação por isso ser "uma traição aos eleitores".

Além disso, ela destacou que a ideia poderia causar ainda mais problemas nas negociações com a União Europeia, que seguem até 2019. Com informações da ANSA.

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