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Ladrão invade casa de brasileiro em Lisboa para roubar passaporte

Passaporte brasileiro é um dos mais caros e procurados no mercado ilegal, comercializado por até R$ 50 mil

Ladrão invade casa de brasileiro em Lisboa para roubar passaporte
Notícias ao Minuto Brasil

06:44 - 03/02/18 por Notícias Ao Minuto

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Notícias ao Minuto

O gaúcho Guilherme Fabrício Bernardo, que vive em Lisboa há um ano e oito meses, teve a sua casa arrombada na manhã da quinta-feira (1), por volta das 11h do fuso português (9h no horário de Brasília). O caso intrigou a vítima e a polícia pelo fato do ladrão ter levado apenas o passaporte e um disco externo (HD), deixando para trás outros objetos de valor, como videogame, computador e uma TV.

Conforme relata o jornalista, de 25 anos, ele soube do arrombamento através de um colega de apartamento, enquanto estava no trabalho. Seu vizinho de quarto estava dormindo e ouviu um barulho estranho, mas pensou se tratar de alguém da casa entrando.

O ladrão teria forçado a porta, entrado no quarto da vítima e fugido em seguida. Todos os outros três quartos da casa - onde também vivem um casal de portugueses e um casal de italianos - estavam abertos, mas nada foi roubado.

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Apenas ao final do expediente, ao chegar em casa, Guilherme Bernardo percebeu que o passaporte o disco externo haviam sido levados. Na manhã desta sexta-feira (2), a vítima procurou um posto de polícia próximo à residência, situada em Alcântara. "Os agentes falaram: 'é muito estranho esse caso, porque não levaram nada'. Ainda me perguntaram se eu tive alguma inimizade ou discussão com alguém. E não tive, não houve nada disso", contou Guilherme Bernardo ao Notícias ao Minuto Brasil.

É válido lembrar que o passaporte brasileiro é um dos mais cobiçados pelo crime, sendo um dos mais roubados e mais caros no comércio ilegal de documento. A atração dos criminosos internacionais pelo passaporte brasileiro se deve à miscigenação étnica do país - qualquer um pode se passar por brasileiro - e à fama dos brasileiros como um povo pacífico. Segundo publicado no blog do jornalista Carlos Amorim, no mercado ilegal o documento pode ser vendido por até 15 mil dólares (quase R$ 50 mil).

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