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Policiais do México são investigados por sumiço de italianos

Homens estão desaparecidos desde 31 de janeiro

Policiais do México são investigados por sumiço de italianos
Notícias ao Minuto Brasil

21:18 - 22/02/18 por ANSA

Mundo Tecalitlán

A Procuradoria do estado Jalisco, no México, colocou sob investigação 33 policiais da comunidade de Tecalitlán em decorrência do desaparecimento de três italianos desde o último dia 31 de janeiro. O vendedor ambulante Raffaele Russo, seu filho Antonio e seu sobrinho Vincenzo Cimmino, todos originários de Nápoles, sumiram depois de ser detidos por agentes da região.   

Todos os policias que compõem a Polícia de Tecalitlán serão levados à capital, Guadalajara, "para sua capacitação e, por sua vez, seguir com a investigação", disse em coletiva de imprensa o procurador regional, Raúl Sánchez. Segundo ele, a investigação também pode ser realizada pela divisão especializada em investigação do crime organizado (SEIDO) da Procuradoria-Geral.   

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A denúncia foi apresentada pela família, e o caso é acompanhado pelo Ministério das Relações Exteriores de Roma. O primeiro a desaparecer, às 15h de 31 de janeiro, foi Raffaele, 60. Duas horas depois, segundo o relato dos parentes, sumiram Antonio, 25, e Vincenzo, 29 anos.   

O procurador de Jalisco ainda informou que os italianos estavam no México para vender plantas de energia, soldas e diferentes ferramentas, e pediu informações sobre eles à embaixada da Itália. De acordo com a imprensa local, há relatos de que Raffaele Russo foi detido em 2015 no estado de Campeche por "vender máquinas fabricadas na China, mas comercializadas como marcas originais".  

Os membros da família dos três italianos protestaram contra os investigadores mexicanos, ressaltando que "há rumores relacionados aos interesses de nossos entes queridos no México para cobrir seu fracasso e o impasse nas operações de busca". E reafirmaram a absoluta estranheza de seus entes queridos estarem envolvidos com organizações criminosas.   

Raffaele vive no México há vários anos e trabalha vendendo produtos de comerciantes chineses comprados em Nápoles. Antonio e Vincenzo haviam chegado ao país latino cinco dias antes de seu desaparecimento, para trabalhar. Com informações da ANSA.

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