Chanceler britânico nega que ataque à Síria seja por remoção de Assad
Boris Johnson reforça que ação maciça com Estados Unidos e França é "completamente justificada"
© REUTERS/Simon Dawson
Mundo Declaração
O chanceler britânico, Boris Johnson, comentou os últimos lançamentos de mísseis contra a Síria que foram efetuados pelos Estados Unidos, França e Reino Unido em resposta ao alegado uso de armas químicas por Damasco. Durante visita ao Conselho dos Assuntos Exteriores em Luxemburgo, Boris Johnson ressaltou que "não se trata de um intuito de alterar o curso da guerra na Síria, ou efetuar a mudança do regime, ou afastar Bashar Assad".
Para ele, "os ataques aéreos lançados pelo Reino Unido, EUA e França foram completamente justificados". Conforme Boris Johnson, é "uma maneira de dizer que já tivemos bastante uso de armas químicas […], era hora de dizermos 'não'".
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No sábado passado (14), os EUA, França e Reino Unido lançaram ataques aéreos contra a Síria em resposta ao alegado uso de armas químicas nos arredores de Damasco, em Douma.
Os ataques foram realizados no mesmo dia em que a missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) iniciaria a investigação do alegado uso de armas químicas em Douma, o que imediatamente foi atribuída culpa a Damasco pelo Ocidente.
Depois das acusações, o governo sírio negou categoricamente estar envolvido no suposto ataque e declarou que os ataques aéreos são "agressão brutal". Com informações da Sputnik News Brasil.