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UE condena atentado que matou civis e jornalistas em Cabul

Estado Islâmico reivindicou o atentado

UE condena atentado que matou civis e jornalistas em Cabul
Notícias ao Minuto Brasil

09:10 - 30/04/18 por Lusa

Mundo Comissão

A Comissão Europeia e o Parlamento Europeu condenaram, nesta segunda-feira (30), o duplo atentado suicida em Cabul, no Afeganistão, que matou pelo menos 25 pessoas, das quais nove eram jornalistas.

Entre os mortos e feridos há um fotógrafo da AFP e oito jornalistas de canais como o TOLOnews , 1TV e Al Jazeera.

"Segundo as informações de que dispomos, entre as vítimas havia nove jornalistas. Mesmo na guerra há regras: os civis e os jornalistas que arriscam as suas vidas para dar informação nunca devem ser atacados", defendeu o porta-voz chefe da Comissão Europeia, na conferência de imprensa diária do executivo comunitário, em Bruxelas.

Margaritis Schinas expressou as condolências da União Europeia (UE) e da Comissão aos familiares e amigos das vítimas e sublinhou que Bruxelas apoia "os civis e os jornalistas em todo o Mundo".

No Twitter, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, também expressou a sua solidariedade com as vítimas.

"Outro ataque terrorista que mata jornalistas, civis e pessoal de emergência em Cabul. As minhas condolências às vítimas. Precisamos de uma UE mais audaz para lutar contra o terrorismo, promover a paz e a estabilidade", escreveu.

O Estado Islâmico reivindicou o duplo atentado, no qual morreram pelo menos 25 pessoas e outras 40 ficaram feridas. A segunda explosão visou a imprensa que reportava o primeiro ataque.

De acordo com uma fonte das forças de segurança, o homem-bomba que atacou a imprensa tinha se escondido entre os repórteres, transportando uma câmara.

Os repórteres tinham ido cobrir o primeiro ataque, ocorrido pouco antes das 08:00 locais (00:30 em Brasília), perto da sede dos serviços de informação afegãos (NDS).

Cabul se tornou, segundo a ONU, o local mais perigoso no Afeganistão para os civis, com o aumento dos ataques, geralmente perpetrados por homens-bomba e reivindicados pelos talibãs ou pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI). Com informações da Lusa.

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