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11 dissidentes das FARC são mortos em operação militar na Colômbia

Operação ocorreu no domingo (26) à noite

11 dissidentes das FARC são mortos em operação militar na Colômbia
Notícias ao Minuto Brasil

12:40 - 28/05/18 por Lusa

Mundo Guerrilhas

Onze dissidentes da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) foram mortos numa operação militar no sul do país, que fez também dois feridos, anunciou o ministro da Defesa colombiano, Luis Carlos Villegas, nesta segunda-feira (28).

A operação ocorreu no domingo à noite onde onze pessoas morreram, entre os quais um menor recentemente recrutado à força", disse o ministro, citado pela mídia local.

Estes 13 combatentes pertenciam à 7.ª frente das FARC, comandado por Edgar Salgado, também conhecido como Rodrigo Cadete, chefe guerrilheiro que rejeitou o acordo de paz assinado no final de 2016 e que levou a mais antiga rebelião das Américas a depor as armas e a converter-se num partido político sob o mesmo acrônimo.

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Os rebeldes desta frente são acusados de envolvimento na morte de dezenas de militares e civis, assim como no rapto e desaparecimento de membros das forças da ordem antes do desarmamento da guerrilha, segundo os serviços secretos militares.

Rodrigo Cadete é também suspeito de tráfico de cocaína e de coltan, um mineral utilizado na produção de tecnologias, com destino à Venezuela e ao Brasil.

Sem comando centralizado, os grupos de divergentes das FARC operam em várias zonas da Colômbia e as forças armadas colombianas estimam que contem cerca de 1.200 combatentes, entre ex-guerrilheiros que rejeitaram o acordo de paz e novos recrutas.

As autoridades têm intensificado as operações militares contra estes membros desde que a frente Oliver Sinisterra, comandada por Walter Artizala, conhecido como "Guacho", raptou em 26 de março e depois assassinou uma equipe equatoriana de jornalistas.

Apesar de o acordo com as FARC ter levado a uma diminuição da intensidade do conflito armado, outros grupos ilegais e do Exército de Libertação Nacional (ELN), última guerrilha ativa do país, disputam o controle do território, especificamente do tráfico de droga. Com informações da Lusa.

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