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Republicanos adiam votação de lei migratória para garantirem aprovação

O objetivo dos parlamentares é de ter mais tempo para rever o pacote legislativo, de quase 300 páginas

Republicanos adiam votação de lei migratória para garantirem aprovação
Notícias ao Minuto Brasil

17:45 - 21/06/18 por Lusa

Mundo EUA

Os líderes republicanos da Câmara dos Representantes norte-americana adiaram desta quinta-feira (21) para sexta (22) a votação do seu projeto de lei migratória para se assegurarem de que obterão os 218 votos necessários para a respectiva aprovação.

Esse texto, designado como 'Compromisso', é resultado de semanas de negociações entre a liderança republicana, mais conservadora, e os representantes mais centristas. Até o momento, no entanto, não é certo que consiga obter apoio suficiente.

O outro projeto de lei migratória apresentado hoje, mais radical, foi rejeitado pela câmara baixa do Congresso, com 231 votos contra e apenas 193 a favor.

Alguns republicanos pressionaram a liderança do grupo parlamentar para adiar a votação de hoje do projeto "Compromisso", com o objetivo de ter mais tempo para rever o pacote legislativo, de quase 300 páginas.

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O representante Carlos Curbelo, do Estado da Flórida, um dos principais negociadores centristas do projeto de lei da imigração, disse que não se opunha ao adiamento da votação até amanhã, desde que não seja novamente adiado.

O texto, cuja votação final será na sexta, proporcionará um caminho para a cidadania para até 1,8 milhões de jovens sem documentação, conhecidos como "sonhadores" e evitará a separação familiar. Em contrapartida, prevê 25.000 milhões de dólares para a construção do muro fronteiriço com o México que o Presidente, Donald Trump, quer e que considera que reduzirá a imigração ilegal.

O projeto de lei mais conservador, impulsionado pelo congressista Bob Goodlatte, financiava um muro ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos, punha fim ao programa de lotaria de vistos, reduzia os vistos de famílias para reunificação familiar e dotava de estatuto legal os "sonhadores", mas não lhes abria caminho para adquirir a nacionalidade norte-americana. Com informações da Lusa.

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