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Moscou espera "alívio político" após demissão de Boris Johnson

Ex-ministro renunciou por discordar da estratégia do Governo britânico em relação às negociações da saída do Reino Unido da União Europeia

Moscou espera "alívio político" após demissão de Boris Johnson
Notícias ao Minuto Brasil

09:30 - 10/07/18 por Lusa

Mundo kremlin

O Kremlin disse, nesta terça-feira (10), esperar um "alívio político" após a demissão do Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, considerando que a sua contribuição para a melhoria das relações entre Moscou e Londres foi "muito modesta".

"Infelizmente, (a sua) contribuição para o desenvolvimento das relações bilaterais com a Rússia é muito modesta, é o mínimo que podemos dizer", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, num encontro com a imprensa.

"O Presidente russo Vladimir Putin declarou recentemente que está página devia ser virada. Esperamos um abrandamento político do lado do Reino Unido", adiantou, referindo ainda "esperar mais cedo ou mais tarde explicações" sobre os envenenamentos com o agente químico 'novichok'.

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Boris Johnson renunciou na segunda-feira (9) por discordar da estratégia do Governo britânico em relação às negociações da saída do Reino Unido da União Europeia.

Conhecido pela sua franqueza, Johnson fez algumas observações críticas em relação à Rússia, em crise diplomática com o Reino Unido desde a contaminação em março com 'novichok' do ex-agente russo Sergei Skripal e da sua filha Yulia em Salisbury, no sul de Inglaterra.

Em meados de março, Johnson considerou ser "extremamente provável" que o próprio presidente Putin tivesse tomado a decisão de ordenar o envenenamento dos Skripal.

Alguns dias mais tarde, disse considerar "justo" comparar o Mundial de Futebol de 2018, que decorre na Rússia, aos Jogos Olímpicos de Berlim organizados três anos antes do início da Segunda Guerra Mundial por Adolf Hitler.

Disse depois que Putin ia utilizar a Taça do Mundo para "se glorificar", declarações classificadas pelo Kremlin como "repugnantes, insultantes e inaceitáveis". Com informações da Lusa.

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