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Guerra da Síria já matou mais de 360 mil pessoas

A guerra na Síria, desencadeada em 2011, já causou mais centenas de milhares de mortes, segundo um novo balanço divulgado hoje pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos

Guerra da Síria já matou mais de 360 mil pessoas
Notícias ao Minuto Brasil

14:51 - 13/09/18 por Lusa

Mundo OSDH

O último balanço do OSDH, de 12 de março, dava conta de mais de 350.000 mortos em sete anos de conflito, entre os quais cerca de 20.000 crianças. 

A guerra na Síria foi desencadeada em março de 2011 com a repressão sangrenta pelo regime de manifestações pacíficas exigindo reformas democráticas no quadro da designada Primavera Árabe, levando opositores ao presidente Bashar al-Assad a recorrerem às armas.

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O conflito foi se tornando complexo com o envolvimento de potências e movimentos estrangeiros, assim como de grupos 'jihadistas'.

O OSDH, que junta dados fornecidos por uma larga rede de militantes e fontes médicas em toda a Síria, disse hoje que "364.792 pessoas foram mortas entre 15 de março de 2011 e 13 de setembro de 2018".

Em mais de sete anos morreram 110.687 civis, entre os quais mais de 20.000 crianças e perto de 13.000 mulheres, precisou o observatório.

Nas fileiras dos combatentes, mais de 124.000 soldados do exército sírio e membros das milícias aliadas -- sírias e estrangeiras -- foram mortos, adiantou, precisando que 64.868 eram militares sírios e 1.665 combatentes do movimento xiita libanês Hezbollah.

Desde o início do conflito, o observatório também registrou a morte de mais de 64.000 'jihadistas' e extremistas islâmicos, dentre os quais membros do grupo radical Estado Islâmico e da organização Hayat Tahrir al-Sham, dominada pelo ramo sírio da Al-Qaida.

Os combates mataram igualmente 64.800 elementos de outras forças, como grupos não 'jihadistas', forças curdas e soldados do exército sírio que desertaram.

A ONG diz que 250 mortos não puderam ser identificados.

O balanço do OSDH é divulgado em Damasco e o seu aliado russo ameaça lançar uma ofensiva contra o último grande bastião rebelde de Idleb, que, segundo a ONU, pode provocar a pior "catástrofe humanitária" do século XXI. Com informações da Lusa. 

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