Três pessoas são raptadas por suposto grupo jihadista na África
Os sequestrados são um homem de nacionalidade indiana, filho do proprietário de uma empresa de mineração, a Belahourou, um trabalhador sul-africano, e um motorista
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Mundo Burkina Faso
Dois estrangeiros, de nacionalidade indiana e sul-africana, e um nativo de Burkina Faso, foram sequestrados durante o fim de semana por um suposto grupo jihadista no norte da África, anunciaram nesta segunda-feira (24) as autridades policiais. Os sequestrados são um homem de nacionalidade indiana, filho do proprietário de uma empresa de mineração, a Belahourou, um trabalhador sul-africano, e um motorista, disse fonte da gendarmeria (Polícia Militar) à agência espanhola Efe.
O grupo teria deixado a capital de Burkina Faso, Ouagadougou, na manhã desse domingo (23), em direção à mina de ouro em Inata, na província de Soum (no norte) e uma das mais importantes do país.
Por volta das 13h locais (10h em Brasília), a sede da empresa entrou em contato com a polícia por não conseguir localizar o carro ou grupo que nele viajava, esclareceu a fonte.
Quando as forças policiais saíram em busca do veículo, encontraram cerca de 40 alegados jihadistas em motos, que abriram fogo entre Inata e Tongomayel, na província de Soum. O veículo dos estrangeiros foi visto na periferia da fronteira com o Mali, segundo a mesma fonte.
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Outro caso
Na semana passada, um missionário italiano foi sequestrado no sudoeste do Níger, também por supostos jihadistas, que, de acordo com alguns testemunhos, poderiam vir da região do Sahel do Burkina Faso.
O Burkina Faso, um dos países que integra o G5 do Sahel, tem sido vítima de ataques frequentes por grupos jihadistas nos últimos anos. Os números do governo apontam que estes grupos foram responsáveis por mais de 70 mortes desde 2015. Com informações da Lusa.