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Macedônia vai às urnas para decidir sobre seu nome

Mudança pode abrir as portas da UE e da OTAN para o país

Macedônia vai às urnas para decidir sobre seu nome
Notícias ao Minuto Brasil

15:35 - 30/09/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo Referendo

Os habitantes da Macedônia vão às urnas neste domingo (30) para uma das votações mais importantes de sua história de 27 anos como país independente: 1,8 milhão de eleitores foram convocados a decidir se a nação, oficialmente chamada "Ex-República Iugoslava da Macedônia", deve alterar seu nome para "República da Macedônia do Norte".

Caso o referendo confirme a mudança, o país balcânico terá abertas as portas da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), até hoje bloqueadas pela Grécia, que reivindica exclusividade sobre o termo "Macedônia" - o nome batiza a porção mais setentrional do território grego.

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As urnas foram abertas às 7h (horário local), e a afluência às 13h era de 16% do eleitorado. Para ser válido, o referendo precisa ter a participação de ao menos metade dos cidadãos com direito a voto, sendo que a consulta se encerra às 19h.

O novo nome é fruto de um acordo assinado no mês de junho com a Grécia, que se comprometeu a liberar o caminho da Macedônia para a UE e a OTAN. A mudança é apoiada pelo governo do primeiro-ministro social-democrata Zoran Zaev, mas é rejeitada pela oposição nacionalista e pelo presidente Gjorge Ivanov.

"Convido todos a votarem pelo futuro de nosso país e das próximas gerações", declarou Zaev em seu colégio eleitoral. A pergunta colocada no referendo diz: "Você é a favor da adesão à UE e à OTAN, aceitando o acordo entre Macedônia e Grécia?". A votação é monitorada por 10,5 mil observadores, sendo 500 estrangeiros.

Independente desde 1991, a Macedônia só foi admitida na ONU sob o acrônimo "Fyrom" ("Ex-República Iugoslava da Macedônia" em inglês). Além de alegar que o termo pertence exclusivamente ao patrimônio cultural e histórico helênico, a Grécia teme possíveis pretensões territoriais por parte de seus vizinhos do norte. (ANSA)

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