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China prende mais um cidadão canadense

Governo de Pequim alega "proteção à segurança nacional"

China prende mais um cidadão canadense
Notícias ao Minuto Brasil

13:03 - 13/12/18 por Ansa

Mundo Detenção

A detenção do executivo canadense Micheal Spavor foi confirmada bnesta quinta-feira pelo Ministério das Relações Internacionais chinês, sob alegação de risco à segurança nacional. Segundo a imprensa da província de Liaoning, no nordeste do país, Spavor estaria detido desde o último dia 10.

O empresário fazia viagens frequentes à Coreia do Norte e estava baseado em Dandong, cidade próxima à fronteira entre os dois países. Ele tinha relações próximas com o líder norte-coreano Kim Jong-un com quem já se reuniu algumas vezes.

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O ministro das Relações Exteriores canadense Guillaume Bérubé confirmou que Spavor entrou em contato com autoridades na última semana dizendo que "estava respondendo a perguntas" das autoridades chinesas. No último domingo, (9), ele publicou em sua conta no Facebook que tinha viagem programada para Seul, na Coreia do Sul, mas não chegou na segunda-feira (10) conforme o planejado.

Spavor comanda uma organização chamada Paektu Cultural Exchange, que organiza viagens de negócios, cultura e turismo à Coreia do Norte. Foi ele quem promoveu a visita do ex-jogador de basquete norte-americano, Dennis Rodman a Kim Jong-un, em 2013. Rodman é amigo pessoal do mandatário norte-coreano.

A prisão acontece no momento em que China advertiu o Canadá sobre consequências da prisão da diretora financeira da Huawei, Meng Whanzou, feita a pedido do governo dos Estados Unidos no último dia 1º. A detenção ocorreu em Vancouver, sob acusação de violação a sanções norte-americanas ao Irã. Whanzou pagou fiança e foi liberada, mas ainda pode ser extraditada aos Estados Unidos.

Na última terça-feira (11), O ex-diplomata canadense Michael Kovrig foi também foi preso em Pequim. Segundo o governo chinês, a ONG em que Kovrig trabalha, o International Crisis Group (ICG, na sigla, em inglês), não possui autorização para operar em território chinês. (ANSA)

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