Trump recebe braço-direito de Kim Jong-un na Casa Branca
Kim Yong-chol se reuniu horas antes com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, num hotel de Washington
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Mundo EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu, nesta sexta-feira (18), o braço-direito do líder norte-coreano, Kim Jong-un, com quem se encontra em reunião, em época em que se intensificam as conversações sobre uma segunda cimeira entre os dois dirigentes. O encontro de Trump com o ex-diretor dos serviços secretos norte-coreanos Kim Yong-chol, anunciado por Sarah Sanders, porta-voz da Administração Trump, começou às 12h15 locais (13h15 de Brasília) na Sala Oval.
"Eles vão abordar as relações entre os dois países e a continuação dos progressos no sentido da desnuclearização total e completamente verificada da Coreia do Norte", indicou a porta-voz pouco antes do início do encontro.
Kim Yong-chol se reuniu horas antes com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, num hotel de Washington.
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Um porta-voz do Departamento de Estado, Robert Palladino, disse que eles tiveram uma "boa" conversa em relação ao progresso nos compromissos assumidos por Trump e Kim na sua cimeira de junho em Cingapura.
Trump falou diversas vezes sobre uma segunda cimeira no início deste ano e trocou várias cartas com Kim Jong-un, apesar dos poucos progressos tangíveis no vago acordo de desnuclearização assinado na sua histórica primeira cimeira.
Desde então, vários analistas independentes divulgaram relatórios descrevendo com pormenor a continuação do desenvolvimento de tecnologia nuclear e balística da Coreia do Norte.
Uma reunião agendada entre Pompeo e Kim Yong-chol em Nova York em novembro passado foi cancelado, tendo as autoridades norte-americanas apenas dito, na ocasião, que foi a Coreia do Norte que cancelou o encontro.
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As negociações estagnaram devido à recusa norte-coreana de fornecer informação pormenorizada sobre as suas instalações nucleares e de mísseis que seria utilizada pelos inspetores para verificar qualquer acordo para as desmantelar.
Pyongyang tem exigido a Washington que ponha fim às duras sanções econômicas e forneça garantias de segurança antes de a Coreia do Norte tomar quaisquer medidas além da sua suspensão inicial de testes nucleares e balísticos. Com informações da Lusa.