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Cresce taxa de mortalidade no Mediterrâneo, diz Acnur

Notícia coincide com redução da atividade de ONGs na região

Cresce taxa de mortalidade no Mediterrâneo, diz Acnur
Notícias ao Minuto Brasil

08:30 - 30/01/19 por Ansa

Mundo Migração

Apesar da redução do número de migrantes forçados na rota do Mediterrâneo Central, entre o norte da África e Itália e Malta, a taxa de mortalidade na travessia subiu drasticamente em 2018, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

Segundo a agência da ONU, a rota do Mediterrâneo Central registrara uma morte para cada 38 chegadas em 2017, índice que aumentou para uma a cada 14 no ano passado. O crescimento da taxa de mortalidade coincide com a redução das atividades de ONGs no mar, já que seus navios encontram cada vez mais restrições na Europa.

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De acordo com dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), 502 pessoas concluíram a travessia do Mediterrâneo Central nos primeiros 29 dias de 2019, enquanto 143 morreram tentando, o que representa uma taxa de mortalidade de 28,5%.

Com o reforço da Guarda Costeira da Líbia pelas autoridades italianas, 85% dos migrantes resgatados em seu litoral foram levados de volta para o país africano, onde, segundo o Acnur, as condições nos centros de detenção são "assustadoras". (ANSA)

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