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Grupo de países europeus e latino-americanos enviará missão à Venezuela

Grupo discutiu formas de "estabelecer um diálogo entre governo e oposição" na Venezuela

Grupo de países europeus e latino-americanos enviará missão à Venezuela
Notícias ao Minuto Brasil

20:13 - 07/02/19 por Folhapress

Mundo Crise

O chamado Grupo Internacional de Contato sobre a Venezuela, que reúne representantes da União Europeia (França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia, Reino Unido), Bolívia, Costa Rica, Equador, México e Uruguai, disse nesta quinta-feira (7) que vai enviar uma missão técnica ao país latino-americano para ajudar em questões de ajuda humanitária e dar apoio a novas eleições assim que possível.

Reunido nesta quinta-feira (7) em Montevidéu, o grupo discutiu formas de "estabelecer um diálogo entre governo e oposição" na Venezuela, com vistas a colocar fim à crise política, econômica e humanitária que vive a Venezuela.

O grupo também pediu a convocação de eleições presidenciais livres, transparentes e confiáveis para alcançar uma solução pacífica para a crise. 

Também nesta quinta, os Estados Unidos começaram a revogar a emissão de vistos a membros da Assembleia Constituinte da Venezuela, criada em 2017 pelo ditador Nicolás Maduro e composta por aliados do ditador e que passou a exercer a função de poder Legislativo em lugar da Assembleia Nacional, eleita pelo povo.

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"Os Estados Unidos estão revogando vistos aos membros da Assembleia Constituinte ilegítima", disse à imprensa Elliot Abrams, enviado para a Venezuela do secretário de Estado, Mike Pompeo. A Constituinte é presidida pelo poderoso dirigente chavista Diosdado Cabello.

Federica Mogherini, representante da UE para Assuntos Exteriores e Política de Segurança, disse que a "situação na Venezuela coloca em risco não apenas a estabilidade da América Latina mas de todo o mundo." E acrescentou que a "tarefa que nos ocupa é urgente, pois a situação da população está piorando".

O México não assinou o mais recente documento do chamado Grupo de Lima, composto por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia, por considerar extremas as medidas e sanções propostas contra os funcionários da ditadura.

Apesar de falar em "abertura de novos espaços políticos", o Grupo Internacional de Contato não avançou em propostas pragmáticas, além da de integrar o Vaticano e a participação do papa Francisco numa possível mediação entre as partes.

Indicou que o grupo quer evitar a 'violência interna e prevenir que o país seja vítima de uma intervenção externa", porém, apoia o estímulo para que se realizem logo novas eleições presidenciais e que se "assegure a chegada da ajuda humanitária o mais rápido possível."

Porém, há divisões no próprio grupo, uma vez que Bolívia, México, Uruguai e Itália não reconhecem formalmente Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional que prestou juramento como presidente encarregado do país em janeiro.

Do lado de Guaidó, em suas últimas entrevistas, também deixou claro que "o tempo para mediações e diálogos já passou e agora só se reuniria com Maduro para negociar a transição", como declarou à Folha de S.Paulo. Com informações da Folhapress. 

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