Parlamento britânico continua negociações e poupa May a nova derrota

A proposta passou por 502 votos a favor e 20 contra

© REUTERS / Francois Lenoir (Foto de arquivo) 

Mundo Brexit 27/02/19 POR Lusa

O governo britânico escapou nesta quarta-feira (27) de uma derrota da estratégia para a saída do Reino Unido da UE, que foi hoje aprovada sem oposição graças à garantia de que dará aos deputados uma oportunidade para adiar o 'Brexit'.

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O executivo tinha apresentado o plano de continuar negociações com Bruxelas que permitam ao Reino Unido sair da União Europeia (UE) com um acordo, o qual prometeu submeter no máximo até 12 de março.

Concomitantemente, perante a hipótese de ser novamente reprovado, foi perguntado aos deputados se autorizariam uma saída sem acordo, ou, caso contrário, apresentaria a opção de pedir à UE o prolongamento das negociações para além de 29 de março.

Este calendário destinou-se a esvaziar uma potencial proposta da deputada trabalhista Yvette Cooper, que, mesmo assim, apresentou uma emenda pedindo que os compromissos do governo ficassem corroborados.

A proposta passou por 502 votos a favor e 20 contra.

Uma outra proposta, do partido Trabalhista, instruía o governo para negociar mudanças na declaração política para criar no futuro uma "união aduaneira permanente e abrangente" com a UE e foi rejeitada por 323 votos contra e 240 a favor, uma margem de 83 votos.

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Com a reprovação do plano alternativo do principal partido da oposição, a posição do 'Labour' tem que ser agora propor ou apoiar propostas que ofereçam ao povo britânico uma opção de saída credível subscrita pela Câmara [dos Comuns] ou a opção de ficar na UE.

Apesar do apoio do partido Trabalhista, a proposta do Partido Nacionalista Escocês (SNP), juntamente com outros deputados da oposição, determinando que o Reino Unido não saia da UE sem um acordo "em quaisquer circunstâncias" foi rejeitada por 324 votos contra e 288 a favor, uma margem de 36 votos.

O principal risco de derrota para o governo estava na proposta do deputado conservador Alberto Costa, que propunha que o capítulo dos direitos dos cidadãos do acordo de saída deva ser negociado com Bruxelas e implementado, independentemente de existir um 'Brexit' com ou sem acordo.

Perante o amplo apoio transversal no partido conservador e oposição e de eurocépticos e pró-europeus, o governo acabou aceitando as condições, tendo o ministro para o 'Brexit', Stephen Barclay, assegurado na declaração de encerramento do debate que o governo faria esta intervenção se o acordo inteiro não for aprovado pelo parlamento.

O resultado foi a aprovação desta proposta sem a necessidade de contar votos, ao contrário do que aconteceu com as restantes propostas. Com informações da Lusa. 

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