Polícia da Nicarágua mata opositor do presidente e fere outros dois

As vítimas seriam opositores do presidente Daniel Ortega

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Mundo Últimas Notícias do Mundo 18/07/19 POR Notícias Ao Minuto

Um homem morreu e duas pessoas ficaram feridas ao serem atingidos por tiros disparados pela polícia da Nicarágua, num possível caso de "repressão mortal" contra opositores do Presidente, indicou a organização não-governamental (ONG) Amnistia Internacional.

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"As circunstâncias da operação, como o perfil das vítimas, sugerem que pode haver um novo caso de repressão mortal contra a dissidência", sustentou, em comunicado, a ONG de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional, sobre o caso ocorrido na quarta-feira, na cidade de Leon, a 90 quilômetros de Manágua.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, escreveu na rede social Twitter que se estava perante "um homicídio" e exigiu que os culpados sejam condenados.

Em comunicado, a ONG Centro de Direitos Humanos da Nicarágua (CENIDH) descreveu a operação policial como um "ato bárbaro".

Por sua vez, a Comissão de Direitos Humanos Interamericana (CIDH) pediu ao Governo da Nicarágua para "conduzir uma investigação séria e aprofundada".

As forças de segurança nicaraguenses alegaram que agentes foram atacados, na quarta-feira, pelas três vítimas dos disparos da polícia, em Leon, acrescentando que o alvo das autoridades era o "infrator" Bryan Murillo.

"Diante de um perigo iminente para a vida, em autodefesa, um membro da patrulha respondeu ao ataque, fazendo uso da arma de serviço," matando Bryan Murillo, informou a polícia.

O irmão e tio de Bryan Murillo, Kenner Murillo, e Javier Cortez, foram baleados e feridos.

Familiares das vítimas negaram esta versão dos acontecimentos, em declarações à imprensa local, assegurando que a polícia tinha invadido de madrugada a casa onde as vítimas se encontravam e atirado às escuras.

Este é um "crime hediondo", disse Marina López, a mãe de Bryan Murillo.

De acordo com testemunhas, os irmãos Murillo participaram nas manifestações contra o governo do presidente Daniel Ortega na primavera e verão de 2018. Estas manifestações foram duramente reprimidas e a violência resultou em pelo menos 325 mortos e dois mil feridos, a esmagadora maioria oponentes, de acordo com organizações humanitárias.

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