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Saúde confirma 120 mortes por chikungunya; Nordeste lidera óbitos

Número de mortes por chikungunya no Nordeste já ultrapassa o total de óbitos registrados em decorrência da dengue. Foram 115 mortes por chikungunya, e 87 por dengue

Saúde confirma 120 mortes por chikungunya; Nordeste lidera óbitos
Notícias ao Minuto Brasil

21:06 - 19/10/16 por Folhapress

Brasil Saúde

O número de mortes confirmadas por febre chikungunya continua a crescer no país e já soma 120 casos somente neste ano, um aumento de 1.900% em relação ao ano passado. Os dados são de novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que abrange casos notificados e confirmados desde o início de janeiro até 17 de setembro deste ano.

Para comparação, em todo o ano de 2015, foram seis mortes confirmadas. Já em relação ao último boletim da pasta, divulgado em agosto, o aumento é de 31% -até então, eram 91 mortes confirmadas.

Com o aumento, o número de mortes por chikungunya no Nordeste já ultrapassa o total de óbitos registrados em decorrência da dengue. Só na região, foram 115 mortes por chikungunya, e 87 por dengue. As duas doenças são transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti.

Entre os Estados, Pernambuco responde pela maioria das mortes confirmadas (54). Em seguida, está Paraíba, com 21, e Rio Grande do Norte, com 19. Já o Rio de Janeiro e São Paulo tiveram cinco confirmações (quatro no primeiro e uma no segundo).

Apesar do aumento nos registros, a maioria das mortes ocorreu entre os meses de fevereiro e maio, segundo o Ministério da Saúde. A pasta diz que a confirmação tardia ocorre devido a um trabalho de busca ativa realizado junto aos Estados para localizar e analisar os casos suspeitos.

O avanço da chikungunya tem preocupado autoridades de saúde, que viram o total de atendimentos de pacientes com suspeita da doença crescer neste ano.

Em 2015, foram 38.332 casos notificados como provável infecção por chikungunya. Já em 2016, só até setembro, foram contabilizados 236.287 casos. A doença é marcada por sintomas como febre alta e repentina, dores de cabeça e nos músculos e fortes dores nas articulações, que podem se estender por meses.

CASOS DE ZIKA

Além de chikungunya, o novo boletim também traz dados de zika. Ao todo, até setembro deste ano, já foram registrados 200.465 casos prováveis da doença, um aumento de 2% em relação ao total registrado no mês anterior -no ano passado, o governo não fazia um monitoramento destes dados.

O avanço tímido entre os meses de agosto e setembro coincide com o período de inverno. Ainda assim, o alerta persiste, já que os últimos meses do ano costumam apresentar um aumento na proliferação do vetor devido ao calor e ao aumento das chuvas, clima favorável ao mosquito transmissor. Com informações da Folhapress.

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