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Cabeleireira é chamada de 'macaca' e estapeada por advogado

Agressão ocorreu dentro de coletivo, no centro de Belo Horizonte

Cabeleireira é chamada de 'macaca' 
e estapeada por advogado
Notícias ao Minuto Brasil

07:54 - 21/03/17 por Notícias Ao Minuto

Justiça Belo Horizonte

"Não acho isso justo", desabafou a cabeleireira de 28 anos que foi agredida, física e verbalmente, por um advogado de 70 anos em Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira (20). Taciana Cristina Souza Pires denunciou ter sido chamada de "macaca" e levado um tapa no rosto ao entrar em ônibus, da linha 3503, na Rua do Caetés, no centro da capital mineira.

O advogado idoso, cujo nome não foi divulgado pela polícia, teria entrado no coletivo depois da cabeleireira, e, segundo o boletim divulgado pelo Estado de Minas, sem motivo aparente puxado os cabelos dela. "Hoje eu fui ofendida e estou aqui para defender meus direitos. Levei um tapa na cara e apessoa saiu impune só porque pagou R$ 1 mil de fiança", desabafou a vítima.

Após proferir inúrias racistas, o agressor teria fugido e só foi levado à Central de Flagrantes (Ceflan) porque testemunhas o seguiram e denunciaram à Poícia Militar na Praça Sete. “As pessoas, revoltadas, não deixaram o taxista arrancar. Ele então foi a pé em direção à Praça Sete e fomos atrás”, contou. Segudo a cabeleireira, que é filha de policial, o idoso continuou a xingá-la na frente dos PMs, "que não reagiram".

Ao chegar na Central de Flagrantes, a jovem disse que vários advogados esperavam o colega idoso. Representante da Procuradoria Estadual de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, Iuri Alkimim de Paula justificou que estava presente na Ceflan 2 como observador, "não em apoio a qualquer das partes". Paula informou que encaminhará relatório à Procuradoria de Prerrogativas e só depois a OAB-MG se pronunciará.

Xingado de "covarde" e "racista", o o agressor não quis falar com a imprensa a sa+ida da delegacia. O caso está sendo investigado pelo delegado Mateus Fortini. A Polícia Civil não confirmou se o advogado idoso foi atuado em flagrante injúria racial e por agressões. Testemunhas disseram que ele pagou fiança de R$ 1 mil. Taciana Pires fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal.

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