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Venezuela repudia declaração de Trump sobre 'opção militar'

Mercosul também se pronunciou em repúdio ao discurso de Trump

Venezuela repudia declaração de Trump sobre 'opção militar'
Notícias ao Minuto Brasil

14:40 - 12/08/17 por Folhapress

Mundo Ameaça

A Venezuela rechaçou a declaração recente de Donald Trump contra o regime de Nicolás Maduro.

Nesta sexta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos disse que não descarta uma "opção militar" contra o país latino-americano, "se for necessário".

Em resposta, o chanceler venezuelano Jorge Arreaza disse, neste sábado (12), que "rechaça de forma categórica e contundente as declarações pouco amigáveis e hostis" de Trump, que considera uma "insólita agressão".

"As agressões sistemáticas da administração dos Estados Unidos contra a Venezuela representam uma ameaça à paz, estabilidade, independência, unidade territorial, soberania e direito à autodeterminação" de seu país, afirmou Arreaza em evento em Caracas, segundo agências de notícias.

Na sexta, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, já havia afirmado que a ameaça de intervenção é "um ato de loucura" de Trump.A crise venezuelana se acirrou depois da eleição de uma Assembleia Constituinte, no último dia 30, em uma votação contestada pela comunidade internacional.Um dia após a eleição, Washington declarou que Caracas é uma ditadura e aplicaram sanções contra o ditador Maduro, a quem acusam de romper a ordem constitucional.

MERCOSUL

O Mercosul também se pronunciou em repúdio ao discurso de Trump. Em nota, o bloco afirma que "os únicos instrumentos aceitáveis para a promoção da democracia são o diálogo e a diplomacia".

Ameaça de Trump à Venezuela deixa países sul-americanos em alerta

"Os países do Mercosul continuarão a insistir, de forma individual e coletiva, para que a Venezuela cumpra com os compromissos que assumiu, de forma livre e soberana, com a democracia como única forma de governo aceitável na região", diz o comunicado, divulgado neste sábado (12).

Nesta semana, Trump também subiu o tom contra a Coreia do Norte, e disse que os EUA responderiam "com fúria e fogo" caso o regime do ditador Kim Jong-un continuasse a ameaçar Washington com testes de mísseis. (Folhapress)

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