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Em despedida do comando do PSDB, Aécio diz que provará inocência

Partido elege no próximo sábado sua nova estrutura de comando nacional

Em despedida do comando do PSDB, Aécio diz que provará inocência
Notícias ao Minuto Brasil

05:27 - 07/12/17 por Folhapress

Política Tucano

Licenciado da presidência do PSDB desde que se tornou alvo do escândalo da JBS, o senador Aécio Neves (MG) distribuiu nesta quarta-feira (6) uma carta em tom de despedida do comando do partido.

A sigla elege no próximo sábado sua nova estrutura de comando nacional, que deve tornar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, seu presidente nacional. Aécio ocupou o cargo entre 2013 e 2017.

Ele apresentou um balanço de sua gestão acompanhado de uma carta em que promete comprovar sua "absoluta correção" em todos seus atos.

Ele é alvo de denúncia pelo Ministério Público Federal pelos crimes de corrupção passiva e obstrução da Justiça. Em março, ele foi gravado pelo empresário e delator Joesley Batista a quem pediu R$ 2 milhões. O tucano nega as acusações.

"Desde que me afastei da presidência do PSDB, em maio último, venho me dedicando de maneira integral à minha defesa diante das falsas e criminosas acusações de que sou vítima. Estejam certos de que, ao fim, restará provada a absoluta correção de todos os meus atos. Assim como foi ao longo destes últimos 30 anos, serei sempre um dedicado tucano pronto para lutar junto com o PSDB pelo Brasil e pelos brasileiros", escreveu o mineiro.

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Em tom de balanço, ele diz que o partido teve um salto nas últimas eleições e diz que confia em Alckmin para "pacificar" o PSDB. Com isso, o tucano faz referência ao racha do partido, vivido pelarivalidade entre ele o senador Tasso Jereissati (CE), que ocupou a presidência interina entre maio e novembro.

No mês passado, Aécio tirou o cearense do comando do PSDB e indicou o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman para seu lugar. No documento ele disse ter feito isso em nome da isonomia do partido.

Tasso disputava com o governador de Goiás, Marconi Perillo, a presidência do partido. Em acordo costurado na cúpula da legenda, ambos abriram mão de suas candidaturas em favor de Alckmin, favorito para disputar o Palácio do Planalto no ano que vem.

"Desta decisão decorreu um processo sucessório equilibrado, e dele, um saudável entendimento que culminará, na convenção que se aproxima, com a eleição do governador Geraldo Alckmin para presidente nacional do partido. A ele, manifesto meu apreço e inteira confiança em sua capacidade de nos liderar nessa nova travessia que se inicia", escreveu Aécio. Com informações da Folhapress.

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