Pegou empréstimo? Saiba mudar o pagamento de um banco para outro
Confira em seis pontos como fazer esse tipo de operação, que agora tem regulamentação pelo Banco Central
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Economia portabilidade
O salário no fim do mês não foi suficiente para pagar as contas. A alternativo para muitos brasileiros é ir ao banco e pedir um empréstimo. Mas o que a maioria desconhece é saber mudar o pagamento de um banco para outro. Confira em seis pontos como fazer esse tipo de operação, que agora tem regulamentação pelo Banco Central.
Tenha todas as informações sobre o contrato original
Para fazer a portabilidade, você precisa ter em mãos todas as informações sobre a sua dívida. Antes de pedir essa migração, saiba exatamente quanto é o saldo devedor, o número de parcelas que ainda faltam pagar e a taxa de juros. A instituição onde você fez o empréstimo original tem todos esses dados.
Negocie
Com as informações em mãos, vá à nova instituição e negocie as condições da nova operação. O dinheiro, crédito ou empréstimo obtido nesse novo banco será usado para quitar o saldo devedor da operação antiga.
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Como funciona a portabilidade de crédito
A nova instituição financeira faz uma transferência eletrônica para o banco antigo e quita a dívida antecipadamente. O custo desta operação não pode ser repassado para o cliente.
Há alguma limitação?
Para pessoas físicas há algumas regras. O valor da nova operação não pode ser maior que o saldo devedor no banco antigo; o prazo da nova operação também não pode ser superior que o da operação anterior.
Não troque gato por lebre
Ao fazer a portabilidade, peça o Custo Efetivo Total (CET) na instituição nova e na instituição antiga. O CET diz exatamente quanto você pagará por toda a operação. Isso facilita comparar e avaliar se vale a pena fazer a portabilidade. Não esqueça de avaliar as condições do novo contrato: número de prestações, taxas de juros e tarifas.
O que diz o Banco Central
Com a regulamentação da transferência da operação de crédito, aumenta a concorrência entre as empresas, que reduz a taxa de juros paga pelos clientes, afirmou a chefe-adjunta no Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Paula Ester Farias de Leitão. Com informações do Portal Brasil.