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Cármen Lúcia: superação da violência passa por ver o outro como irmão

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) participou do lançamento da Campanha da Fraternidade de 2018

Cármen Lúcia: superação da violência passa por ver o outro como irmão
Notícias ao Minuto Brasil

15:06 - 14/02/18 por Notícias Ao Minuto

Política Discurso

Durante o lançamento da Campanha da Fraternidade de 2018, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que ocorreu nesta manhã (14), na sede da instituição, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse que a superação da violência no país passa por uma mudança na forma de olhar uma pessoa desconhecida. Este ano, a campanha trata da “Fraternidade e a superação da violência”.

"E como aplicar a fraternidade quando a delicadeza com o outro, a crença no outro, e a solidariedade com o outro não é a regra? Esta campanha que aqui se inicia neste ano dá conta da imperativa mudança que se impõe, que é crer que o irmão ao lado é um aliado, porque igual em sua condição humana e na idêntica centelha de dignidade que é o centro de cada um de nós”, continuou Cármen Lúcia.

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Ela também disse que o Judiciário procura resolver os conflitos na sociedade de forma "racional" para buscar a pacificação. "Quando o outro é o inimigo e não o parceiro, um aliado, a desconfiança pode marcar o pensamento e isso reverberar num sentimento que pode tomar conta de forma perigosa numa sociedade com marcos civilizatórios de pacificação. Essa pacificação que o Poder Judiciário procura permanentemente, que o juiz brasileiro busca exatamente resolver de forma racional, aplicando o direito na solução de conflitos, mas que precisa se transformar num momento de fraternidade", disse a ministra.

O presidente da CNBB, cardeal Sergio da Rocha, e o secretário-geral, dom Leonardo Steiner, receberam as autoridades convidades para o evento. Além da presidente do STF, estiveram presentes o coordenador da Frente Parlamentar pela Prevenção da Violência e Redução de Homicídios, deputado Alessandro Molon, e o presidente da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Carlos Alves Moura.

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