Como é a licença-maternidade ao redor do mundo?
Em nosso país a mulher tem direito a se afastar do trabalho por 120 dias
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No Brasil, a mãe que contribui para a Previdência Social (INSS) tem direito a se afastar do trabalho por 120 dias. Caso a empresa opte pelo Programa Empresa Cidadã, esse período aumenta para 180 dias corridos para as mulheres e 20 para os homens, que tiram apenas 5 dias pela lei.
Em abril, a Comissão de Assuntos Sociais aprovou no Senado o projeto de Lei que amplia o prazo da licença-maternidade de 120 para 180 dias definitivamente, e ainda prevê que o pai possa acompanhar a mãe do bebê em consultas e exames durante a gravidez. A proposta seguiu para votação na Câmara dos Deputados mas ainda não ficou decidido.
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Mas e em outros países pelo mundo? Vamos mostrar aqui que em relação à alguns países desenvolvidos o Brasil ainda está bastante atrasado nesse aspecto. Confira!
Melhores lugares
Em Montenegro, na Bósnia e na Albânia é permitido um afastamento de um ano. No Reino Unido e na Noruega, são 315 dias de licença, enquanto a Suécia garante 240 dias para a mãe e 84 para o pai. Já a Noruega tem a melhor licença-paternidade do mundo, com 112 dias.
Mais parecidos com o Brasil
Na Eslováquia, as mães têm 28 semanas, ou seja, 196 dias. Mas, se for mãe solo, são 37 semanas (podia ser o mesmo aqui, né?). No Chile e de Cuba podem ficar em casa com o bebê por 156 dias, recebendo o salário total. Na Costa Rica, são 120 dias. No restante da América Latina, a licença é diminui: na Colômbia são 98 dias; Argentina e Peru, 90 dias.
Piores locais para ser mãe
De acordo com informações do site 'BBC', os Estados Unidos oferecem piores condições para as mães, se igualando a políticas públicas de países africanos, como Nigéria, Botswana e Zâmbia. São 84 dias de licença-gravidez. Achou absurdo? Tem mais! As moms não recebem remuneração alguma! A única diferença é que os pais têm direito ao mesmo período. Pior que o país de Donald Trump só mesmo o Sudão, onde as mulheres têm direito a apenas 56 dias.