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Universidade cria realidade aumentada para jogos da Copa

Tecnologia será apresentada em uma conferência nos EUA

Universidade cria realidade aumentada para jogos da Copa
Notícias ao Minuto Brasil

15:15 - 14/06/18 por Ansa

Tech Mundial

Um sistema desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, permitirá que as partidas da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, sejam assistidas por meio de realidade aumentada.

A tecnologia será apresentada ainda nesta semana em Salt Lake City, na conferência "Computer Vision and Pattern Recognition".

Ela funciona graças a um inovador sistema de inteligência artificial que imita o cérebro humano e reconstrói as figuras dos jogadores em terceira dimensão a partir de vídeos retirados do Youtube.

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O sistema é baseado em um algoritmo de inteligência artificial, cujo funcionamento é semelhante ao dos circuitos cerebrais dedicados ao processamento da informação visual. Os pesquisadores o "treinaram" para estimar a distância que separa as superfícies de cada jogador da câmera que registrou o jogo. Para entender a correspondência entre as imagens 2D e 3D, o sistema analisou 12 mil fotografias bidimensionais de atletas de futebol extraídas de um jogo de videogame e os dados tridimensionais correspondentes retirados de seu motor gráfico.

Desta forma, a inteligência artificial aprendeu a estimar os mapas de profundidade dos jogadores tirados do Youtube, combinando-os com um vídeo colorido para reconstruir cada figura em 3D. Os jogadores são, então, sobrepostos em um campo de futebol virtual, permitindo seguir a partida de vários ângulos, simplesmente movendo-se ao redor da mesa usando um visualizador de realidade aumentada.

O sistema é mais simples do que os disponíveis atualmente para a reconstrução de eventos esportivos em 3D, porque ele requer apenas um vídeo monocular e não fotografias de vários ângulos. No entanto, o sistema ainda não é capaz de recriar a bola e não funciona em tempo real. Uma vez aperfeiçoada, no entanto, a tecnologia poderia ser usada para reconstruir shows em 3D e em performances teatrais. Com informações da Ansa.

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