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Médica que faria eutanásia na Suíça se casa e volta a querer viver

A cuiabana Letícia Franco, de 37 anos, passou a fazer um novo tratamento para a síndrome Asia, rara doença que sofre

Médica que faria eutanásia na Suíça se casa e volta a querer viver
Notícias ao Minuto Brasil

18:11 - 09/07/18 por Notícias Ao Minuto

Brasil Superação

A vida de médica de Cuiabá que chegou cogitar viajar para a Suíça para fazer euntanásia mudou completamente desde que sua história foi divulgada na impresa. Letícia Franco, de 37 anos, desistiu da morte assistida, passou a fazer um novo tratamento para a síndrome Asia e se casou. A enfermidade rara que a mulher sofre é incurável, autoimune e está ligada ao acúmulo de alumínio ou uso de próteses de silicone no corpo.

O paciente com a síndrome sofre fortes dores. Uma médica de São Paulo, Maria Emília Gadelha Serra, se sensibilizou com a história da médica e ofereceu a ela um novo tratamento, a terapia de ozônio. O procedimento oferece mais qualidade de vida aos enfermos.

“Ela me falou sobre a ozonoterapia, que poderia aliviar a dor, dar mais qualidade de vida, mais ânimo, e perguntou se eu não gostaria de tentar ir para São Paulo fazer”, conta Letícia, em entrevista ao site O Livre. O preço do tratamento chegou a assustar a paciente de início, mas Maria Emília abriu mão de pagamento para ajudá-la.

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“Eu abri o jogo com ela [a médica Maria Emília], falei: ‘doutora, eu agradeço muito, mas infelizmente eu não tenho dinheiro, só uma parte do tratamento custa mais de R$ 100 mil e tem que fazer a vida inteira’. E ela falou: ‘não, Letícia, eu vi seu caso, eu li sobre você, vi seus trabalhos, você é muito parecida comigo, gosta de ajudar as pessoas, eu quero dar o tratamento para você’”, contou Letícia.

A história da médica também fez voltar à sua vida um antigo amor: Guilherme Viñe, 30 anos, era um ex-namorado de Letícia que acabou retomando contato. A aproximação deu certo: o casal fez união civil e pretende se casar na igreja em breve. “A gente foi ficando mais junto, ele me alegrando, não fui sentindo mais dor. Todo dia ele me faz rir, quando estou na companhia dele, eu me esqueço que estou doente”, comemora Letícia.

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