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Mãe que jogou recém-nascido do 6º andar tenta se matar na cadeia

Segundo advogada, mulher 'está visivelmente arrependida', 'em depressão' e teve um 'momento de desespero'

Mãe que jogou recém-nascido do 6º andar tenta se matar na cadeia
Notícias ao Minuto Brasil

14:39 - 22/07/18 por Notícias Ao Minuto

Justiça Santos

A ex-ginasta Ana Carolina Moraes da Silva, de 29 anos, presa após jogar a filha recém-nascida em uma lata de lixo do 6º andar de um prédio em Santos, no litoral paulista, tentou se matar na cadeia. Segundo a defesa, ela está "arrependida" e cometeu um "ato de desespero".

O corpo da criança foi encontrado no dia 28 de junho por um catador de latinhas, no bairro Gonzaga. A recém-nascida estava dentro de um saco preto, enrolada em jornais e lenços umedecidos.

A polícia localizou os pais por conta de um cupom fiscal que estava no mesmo saco onde foi colocado o corpo da criança. O casal foi preso, mas o pai responde em liberdade.

Ana Carolina está na penitenciária feminina de Tremembé (SP). A advogada dela, Letícia Giribelo, disse ao G1 que ela está arrependida e escreve cartas à família pedindo desculpas. A mulher e o marido, que está com a guarda da filha do casal de 2 anos, não mantêm contato.

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Ela está visivelmente arrependida. Antes de ir para Tremembé, ainda na cadeia pública de São Vicente, ela tentou se matar. Usou um garfo e a tampa de alumínio de uma marmita. Isso mostra a condição psicológica dela, que não está nada bem. Ela está em depressão e tudo o que fez foi num momento de desespero."

A advogada quer que Ana Carolina responda em liberdade para cuidar da filha e salienta que a cliente não tem antecedentes criminais. De acordo com Letícia, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a bebê morreu por traumatismo, e que não havia indícios de asfixia, como a polícia suspeitava inicialmente.

O laudo apontou somente traumatismo craniano. Ela não teve consciência do que fez ao jogar o bebê no lixo, mas ela garante que acreditava que a criança tinha nascido morta, no vaso sanitário. Já pedimos uma avaliação psiquiátrica à Justiça e agora aguardamos a data para ser realizada a perícia."

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