A defesa de Luís Felipe Manvailer, acusado de agredir e matar a esposa, Tatiane Spitzner, afirmou que a acusação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) é "uma peça de ficção". Os advogados se manifestaram nos autos do processo na noite da última quinta-feira (18).

Segundo destaca o Paraná Portal, os advogados pro professor alegam que a acusação não consegue determinar o que causou a morte da advogada. Eles destacam que a acusação aponta que a vítima teria morrido duas vezes. A primeira por esganadura e a segunda causada pelo politraumatismo, quando caiu do apartamento em que morava.

“Criou-se, assim, uma peça vazia, uma denúncia siamesa, com duas linhas alternativas, absolutamente inepta, que não é capaz sequer de indicar quando, onde e de que modo Tatiane teria morrido […]. […] A denúncia oferecida pelo Ministério Público foi uma peça de ficção, sem mínimo respaldo probatório”, e continua “o aditamento à denúncia não se mostrou apto a afastar a irregularidade inicial, antes o contrário, a tentativa de correção dos rumos acusatórios mostra a aleatoriedade com que se guia o Parquet, elegendo e descartando hipóteses acusatórias sem mínima base segura em elementos probatórios seguros”, alega a defesa de Manvailer.

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Os advogados do acusado também pedem que a Justiça desconsidere as atas notariais anexadas ao processo em que mostram conversas de WhatsApp de Tatiane com uma amiga. Segundo a defesa, as mensagens estão fora de contexto e a dinâmica dos “prints” distorcem e inviabilizam a interpretação das mensagens.

De acordo com os advogados, Luís Felipe Manvailer é inocente de todas as acusações e arrolou 23 testemunhas de defesa, incluindo uma na Alemanha.

O portal recorda que Tatiane foi encontrada morta no apartamento em que morava com Manvalier no último dia 22 de julho.