TSE critica a implementação do voto impresso no país
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, considera o voto impresso "ineficiente", "ineficaz para auditoria" e "prejudicial para o processo"
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Política Urnas
O Tribunal Superior Eleitoral declarou uma série de dificuldades para implementar o voto impresso no país.
Aprovada pelo Congresso na minirreforma eleitoral, a impressão do voto foi vetada pela presidente Dilma Rousseff em setembro. No entanto, na última quarta-feira (18), o veto foi derrubado pelos congressistas, o que fez com que o novo sistema seja usado nas eleições de 2018.
Segundo informações do G1, a área técnica to TSE detalha os gastos de R$ 1,8 bilhão previstos para a compra, manutenção e transporte das impressoras, entre outros gastos.
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, considera o voto impresso "ineficiente", "ineficaz para auditoria" e "prejudicial para o processo".
Por outro lado, especialistas ouvidos pelo G1 disseram que, apesar dos custos no processo, consideram o atual sistema eletrônico "inauditável" e alegam que obstáculos na implantação podem ser superados, principalmente pela melhora nos procedimentos para organizar as eleições.