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57% dos moradores de SP são a favor da cota para negros que estreia nesta eleição, diz Datafolha

57% dos moradores de SP são a favor da cota para negros que estreia nesta eleição, diz Datafolha

57% dos moradores de SP são a favor da cota para negros que estreia nesta eleição, diz Datafolha
Notícias ao Minuto Brasil

22:00 - 09/10/20 por Folhapress

Política ELEIÇÕES-COTAS

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A maioria dos moradores da cidade de São Paulo é a favor da cota financeira para candidatos pretos e pardos, segundo pesquisa Datafolha feita na segunda (5) e terça-feira (6).


Um total de 57% dos entrevistados disse concordar com a divisão proporcional dos recursos de campanha e do tempo de horário eleitoral no rádio e na TV para concorrentes negros e brancos, ao passo que 36% se declararam contra a medida. Outros 7% não souberam responder.


A cota foi estipulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, devido a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), passa a valer já nas eleições deste ano.


O Datafolha entrevistou 1.092 eleitores de 16 anos ou mais na capital paulista nos dias 5 e 6 de outubro. A pesquisa, que está registrada no TRE-SP com o número SP-08428/2020, foi feita em parceria com a TV Globo e tem margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos -o nível de confiança é de 95%.


A aprovação às cotas é maior entre homens (63%, contra 52% entre as mulheres), funcionários públicos (67%) e quem pretende votar em Guilherme Boulos, do PSOL (80%).


A rejeição, por sua vez, é maior entre quem avalia a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) como ruim (sobe para 44%) e quem se identifica com o PSDB (49%).


A maioria dos paulistanos também é a favor da criação de uma cota de candidaturas para negros, como hoje existe para mulheres – os partidos devem ter ao menos 30% de candidatas nas eleições proporcionais.


São 63% os que se dizem favoráveis, e 34% são contra. Dois porcento não souberam responder.


A aprovação à medida é maior entre quem tem ensino funamental (68%) e entre quem tem de 16 a 24 anos (76%). Entre os que discordam se destacam os que ganham de 5 a 10 salários mínimos (48% são contra a reserva de vagas) e os que avaliam a atuação de Covas na pandemia da Covid-19 como ruim ou péssima (43%).

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