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Pena de delatores da Lava Jato cai de 283 para 7 anos por conta de acordos

Na opinião de Sérgio Moro e dos membros da força-tarefa da Lava Jato, os acordos de delação premiada são indispensáveis para as investigações

Pena de delatores da Lava Jato cai de 283 
para 7 anos por conta de acordos
Notícias ao Minuto Brasil

05:49 - 18/01/16 por Notícias Ao Minuto

Política DELAÇÃO-PREMIADA

Juntas, as penas atribuídas por Sérgio Moro para 13 dos delatores da Operação Lava Jato somam

283 anos e 9 meses de reclusão. No entanto, de acordo com a Folha de S. Paulo, os acordos firmados com a Justiça podem reduzir esse tempo para, no máximo,

6 anos e 11 meses em regime fechado, somando-se todas as penas.

Isso porque

Augusto Mendonça e

Julio

Camargo,

ex-executivo

e ex-consultor da

Toyo

Setal, respectivamente, estão cumprindo em regime aberto

os noves anos a que foram condenados. Além disso, eles estão sem a

tornozeleira

eletrônica.

A reportagem do jornal se baseou em dados divulgados no fim de 2015 por Moro. Ele considera

somente os processos em que o juiz já decretou as sentenças. Na opinião de Moro e dos membros da

força-tarefa da Lava Jato, os acordos de delação premiada (que foram os responsáveis pela diminuição significativa da pena) são indispensáveis para as investigações:

"Nos acordos de colaboração, o princípio é de que se troca um peixe por um cardume, ou um peixe pequeno por um peixe grande", ressalta o procurador da República

Deltan

Dallagnol.

"As colaborações são feitas para alcançar provas em relação a diversas outras pessoas, incluindo criminosos com atuação mais relevantes no crime, e para recuperar o dinheiro desviado", continua ele.

Dallagnol

afirma que

os cerca de 40 acordos

feitos

permitiram acusações criminais contra 179 pessoas por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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