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Bolsonaro se irrita com pergunta sobre os mais de 600 mil mortos

Presidente ficou bravo!

Bolsonaro se irrita com pergunta sobre os mais de 600 mil mortos
Notícias ao Minuto Brasil

05:11 - 12/10/21 por Notícias ao Minuto Brasil

Política Brasil

O Presidente Jair Bolsonaro, que está passando férias no litoral de São Paulo, se irritou nesta segunda-feira quando uma mulher o questionou sobre as mais de 600 mil mortes que a covid-19 já causou no país.

"Em que país não morreu gente?", perguntou Bolsonaro três vezes, que, diante da falta de resposta da mulher, acrescentou visivelmente chateado: "Olha, eu não vim aqui para me aborrecer".

O Brasil ultrapassou a barreira de 600 mil mortes devido à covid-19 na última sexta-feira e até agora o chefe de Estado ainda não havia se pronunciado sobre essa marca trágica, que até então apenas havia sido ultrapassada pelos Estados Unidos.

Antes de ser questionado pela mulher, em conversa com alguns apoiadores na praia do Guarujá, em São Paulo, Bolsonaro garantiu que o país "está saindo dessa crise de saúde", considerando que a pandemia "praticamente acabou", tendo em conta a redução acentuada do número de mortes e infecções que foi registrada nas últimas semanas.

Essa queda vertical nas estatísticas tem sido atribuída, sobretudo, ao avanço da vacinação, que hoje chega a 47% dos 213 milhões de brasileiros com o esquema vacinal completo, enquanto pouco mais de 70% tem apenas a primeira dose.

"Me chamam de negacionista e demos 20 mil milhões de reais para comprar vacinas", acrescentou Bolsonaro, que desde o início da pandemia sempre minimizou a gravidade da mesma e passou a questionar a eficácia dos imunizantes.

Bolsonaro voltou a criticar a "política do fique em casa, a economia vem depois", em alusão aos confinamentos e a outras medidas que restringiram a mobilidade nos piores momentos da crise da saúde e que foram adotadas por governadores e prefeitos.

"Agora temos a inflação e todos pagamos a conta", disse o Presidente, que avaliou que a perda de poder aquisitivo dos brasileiros e o aumento de preços registrados este ano, já próximos a 9%, são consequência dessas medidas restritivas.

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