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Romero Jucá diz que se licenciou para evitar 'manifestações babacas'

O ex-ministro falou pela primeira vez após pedir licença do cargo

Romero Jucá diz que se licenciou para evitar 
'manifestações babacas'
Notícias ao Minuto Brasil

06:17 - 25/05/16 por Notícias Ao Minuto

Política Declaração

Após pedir licença do cargo de ministro do

Planejamento

na noite de segunda-feira (23), Romero Jucá

(PMDB-RR)

falou pela primeira vez nesta terça-feira (24) ao subir à tribuna.

A senadora Vanessa

Grazziotin

(PCdoB-AM)

discursou

sobre

o

vazamento dos

áudios da conversa entre

o

peemedebista

e o ex-presidente da

Transpetro

Sérgio Machado,

em que o ex-ministro sugeriu uma "mudança" no governo federal para fazer um pacto para "estancar a sangria" representada pela

Lava Jato. O parlamentar, então, respondeu:

"A senadora tratou de forma irresponsável [o assunto]", afirmou Jucá

ressaltando

que vai se defender em discurso no Senado na quarta-feira (25), de acordo com o UOL.

"Não fiz nenhuma ação para impedir a investigação da Lava Jato. Estarei à disposição para debater com todos: fundamentalistas,

petistas, arrivistas, qualquer um que queira levantar qualquer tipo de questionamento."

O ex-ministro reafirmou que foi ele que pediu para se afastar do governo. "Não cometi nenhum ato de irregularidade. O presidente Michel Temer pediu que eu continuasse no ministério, mas eu entendi que, para que as coisas sejam esclarecidas e evitar exatamente esse tipo de manifestação atrasada,

irresponsável e

babaca

de algumas pessoas, eu encaminhei ao seu Rodrigo

Janot

solicitando informação se na minha fala que foi gravada, à minha revelia, se há algum crime ou alguma imputação de conduta irregular. Falei com o presidente Michel, me afastei enquanto a PGR não responder a essa questão. Estou muito tranquilo", explicou ele.

O presidente interino Michel Temer

passa

pelo seu primeiro grande desafio no Congresso

desde que assumiu o governo federal, há 12 dias. Em sessão conjunta na manhã

desta

terça, Câmara e Senado devem começar a apreciação do projeto de lei que altera a meta fiscal para este ano.

A ideia do novo governo é mudar a atual previsão para um deficit de R$ 170,5 bilhões. Temer precisa que deputados e senados votem a favor desse projeto até o fim deste mês.

Caso

isso não aconteça, o governo corre o risco de não ter dinheiro para pagar suas contas.

Na última semana, o presidente em exercício apelou aos

líderes partidários pela aprovação da nova meta fiscal e

chegou a declarar que "se não aprovar, daqui a pouco quem estará cometendo pedalada sou eu", se referindo

às manobras que serviram de justificativa para aprovar o processo de

impeachment da presidente afastada Dilma

Rousseff.

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