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Michel Temer diz que tem sido vítima de agressão psicológica

O presidente interino, porém, garante que não está preocupado e que "tem que cuidar do país"

Michel Temer diz que tem sido vítima 
de agressão psicológica
Notícias ao Minuto Brasil

20:16 - 24/05/16 por Notícias Ao Minuto

Política Interinidade

Desde que tomou posse, no dia 12 de maio, o

presidente interino Michel Temer afirma que o seu governo

vem sofrendo

"agressões". O

peemedebista

defendeu a "interinidade" de sua gestão nesta terça-feira (24)

durante uma reunião realizada no Palácio do Planalto com a presença de ministros e líderes partidários.

"Temos sido vítimas de agressões. Sei como funciona isso. Agressão psicológica. Não temos a menor preocupação com isso, aliás estou fazendo esses comentários apenas para revelar que não temos que dar atenção a isso. Temos que cuidar do país", disse

Temer.

As declarações feitas pelo presidente em exercício

antecederam o anúncio de um pacote de medidas para, segundo o governo, equilibrar as contas públicas, de acordo com o UOL.

Ele assumiu o cargo após o afastamento da presidente Dilma

Rousseff

(PT) pelo Senado e afirmarespeitar o caráter temporário de seu governo. "Sou muito respeitoso em relação a nossa interinidade,

mas a interinidade não significa que o país vai parar. Pelo contrário", declarou.

O presidente interino destacou ainda que a votação da ampliação da meta fiscal, prevista para acontecer nesta terça, é o "primeiro teste" para o novo governo e para o Legislativo.

Temer disse que lamenta

o comportamento de alguns opositores, que "propuseram a modificação da meta e hoje anunciam que vão tentar tumultuar os trabalhos para tentar impedir a votação". E afirma que "isso revela, aos olhos de quem vê o país como finalidade e não um governo ou um partido, a real discordância com a tranquilidade institucional do país".

O

peemedebista

ponderou a importância da oposição

e não estava querendo fazer queixas. "A oposição nas democracias existe para ajudar a governar", disse. No entanto,

afirmou

que há dois momentos - um em que partidos divergem entre si para chegar ao poder, a campanha, e outro, pós-eleição, em que "todos devem trabalhar pelo bem comum".

Em relação aos

recuos

que o governo já teve de fazer desde que assumiu, a exemplo do Ministério da Cultura, Temer garante que "não somos como JK, não temos compromisso com o equívoco", e que erros serão revistos sempre que necessário.

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