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Jandira diz que pediu ajuda pessoal a delator e nega doações ilegais

A deputada afirmou ainda, em nota, que manteve tratativas republicanas com Machado, delator da Lava Jato

Jandira diz que pediu ajuda pessoal a delator e nega doações ilegais
Notícias ao Minuto Brasil

19:57 - 09/06/16 por Folhapress

Política Deputada

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) admitiu ter pedido "ajuda pessoal" ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, mas negou que existam irregularidades em suas doações eleitorais.Segundo ela, todos os repasses recebidos são públicos e registrados e os pedidos foram transparentes e aprovados pela Justiça Eleitoral.

A deputada afirmou ainda, em nota, que manteve tratativas republicanas com Machado, delator da Lava Jato.

Em seus depoimentos aos investigadores, Machado apontou senadores e deputados que teriam sido beneficiados por desvios na subsidiária da Petrobras.

Segundo ele, Feghali, que teria pedido ajuda para sua campanha, seria um deles. A informação foi antecipada pelo "Globo" e confirmada pela Folha de S.Paulo.

A deputada afirmou que todos os seus contatos com Machado foram dentro da legalidade. "Atuo no setor naval há 35 anos e, por isso, estive de forma republicana diversas vezes com Sérgio Machado discutindo melhorias ao setor devido à importância da Transpetro."

"Na campanha de 2008 conversei com Machado sobre a possibilidade de sua ajuda pessoal, sim. Mas afirmo que não há qualquer contribuição da Queiroz Galvão em minhas campanhas através de Sérgio Machado, apenas de duas subsidiárias em 2014 por contato direto através do PCdoB", completou.

"Lembro que todas as empresas que atuam no setor naval e que contribuíram para minha campanha estão registradas oficialmente com nome e valor. Neste período também não havia denúncias de envolvimento na Lava Jato."

Feghali disse estranhar a tentativa de envolvimento de seu nome com o esquema. "Esta é uma tentativa de se criminalizar as doações formais e públicas, eliminando as investigações sobre o caixa dois. Também é estranho tentar vincular meu nome e minha história política à pauta das delações que envolve um milionário esquema ilícito do PMDB, principalmente agora em que minha pré-candidatura ganha corpo e espaço na cidade do Rio de Janeiro." Com informações da Folhapress.

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