Meteorologia

  • 20 ABRIL 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

"Nem conheço esse cara", diz Chalita sobre delator Sérgio Machado

Em nota, Chalita acusou Machado de fazer "uso indevido" de seu nome na delação premiada

"Nem conheço esse cara", diz Chalita sobre delator Sérgio Machado
Notícias ao Minuto Brasil

19:00 - 15/06/16 por Folhapress

Política Ex-Deputado

O ex-deputado Gabriel Chalita nega ter recebido propina da empreiteira Queiroz Galvão para sua campanha à Prefeitura de São Paulo em 2012. Ele diz que não conhece Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro que, em acordo de delação premiada com a Lava Jato, disse ter havido o repasse ao então candidato.

Em depoimento divulgado nesta quarta (15), Machado afirma que o presidente interino Michel Temer pediu R$ 1,5 milhão para a campanha de Chalita, então no PMDB. O dinheiro teria sido repassado pela Queiroz Galvão, que é investigada na operação.

"Eu nem conheço esse cara [Sergio Machado]", disse Chalita. "Jamais pedi nada a ele. Já recebi doações de empreiteiras, mas nunca tive nenhum acesso à Queiroz Galvão".

Chalita confirmou que Temer ajudou a arrecadar recursos para a campanha, como presidente do PMDB, mas disse que ele nunca apontou Machado como intermediário das doações.

"O Temer me dizia que não tinha contato com ele."

O ex-deputado se eximiu de responsabilidade por eventuais doações intermediadas por Machado.

"A delação não fala de mim diretamente. Não vou colocar no colo uma coisa que não é minha."

Em nota, Chalita acusou Machado de fazer "uso indevido" de seu nome na delação premiada.

"Não conheço Sérgio Machado. Portanto, nunca lhe pedi recursos ou qualquer outro tipo de auxílio à minha campanha. Esclareço, ainda, que todos os recursos recebidos na minha campanha foram legais, fiscalizados e aprovados pelo Tribunal Regional Eleitoral", afirmou.

Chalita se filiou ao PDT e deve ser candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa do atual prefeito Fernando Haddad (PT). Ele diz que não fala com Temer desde que deixou o PMDB, em março, depois do rompimento do partido com o governo Dilma Rousseff. Com informações da Folhapress.

Campo obrigatório