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Julgamento de Dilma começa nesta quinta com testemunhas de acusação

No total, oito pessoas devem ser ouvidas no primeiro dia da fase final do processo de impeachment

Julgamento de Dilma começa nesta quinta 
com testemunhas de acusação
Notícias ao Minuto Brasil

06:36 - 25/08/16 por Folhapress

Política Impeachment

Os senadores começam a se preparar para enfrentar uma maratona de, pelo menos, seis dias para julgar definitivamente a presidente afastada, Dilma Rousseff, em seu processo de impeachment. A fase final começará nesta quinta (25), e ela será ouvida pelos parlamentares e responderá a questionamentos na segunda, dia 29.Esta última etapa do processo será comandada pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, e começará com a apresentação de "questões de ordem", que são pedidos feitos por senadores sobre o trâmite do processo. Em seguida, ainda na quinta, será feita a oitiva das duas testemunhas de acusação: Júlio Marcelo de Oliveira, procurador do Ministério Público junto ao TCU, e Antonio Carlos Carvalho, auditor federal de Controle Externo do TCU.

Na sexta (26), serão ouvidas as seis testemunhas de defesa: Luiz Gonzaga Belluzzo, doutor em economia pela Unicamp; Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, consultor jurídico; Nelson Barbosa, ex-ministro do Planejamento e da Fazenda; Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal; Luiz Cláudio Costa, ex-secretário-executivo do Ministério da Educação; e Ricardo Lodi, advogado e doutor em direito tributário.

As testemunhas ficarão isoladas em um hotel de Brasília, sem acesso a internet e celular. As diárias serão pagas pelo Senado.

Os parlamentares da base aliada combinaram que apenas os líderes partidários farão perguntas para elas. A ideia é acelerar os depoimentos e evitar que a Casa trabalhe no fim de semana.

Os senadores da base, no entanto, não conseguiram chegar a um acordo ainda sobre como procederão na próxima segunda (29), quando Dilma apresentará sua defesa pessoalmente. Neste dia, a sessão está marcada para começar às 9h.

Como perguntas repetidas não poderão ser feitas, segundo regra definida por Lewandowski, aliados de Temer combinaram questionamentos entre eles. O ministro e os advogados de cada lado também poderão perguntar.

Na terça (30), cada senador terá 10 minutos para discursar. Em seguida, o presidente da sessão, ministro Ricardo Lewandowski, apresenta um resumo da acusação e da defesa.

Finalmente, dois senadores a favor e dois contrários ao impeachment falarão por até cinco minutos antes da votação, que será aberta, nominal e eletrônica.

Se o impeachment for confirmado em votação, Dilma será notificada sobre a decisão e Temer deverá ir ao Congresso para ser empossado. Com informações da Folhapress.

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