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Pedro Paulo quer 'shadow cabinet' para manter legado do PMDB

Candidato derrotado à prefeitura do Rio afirma que segundo turno está "um horror"

Pedro Paulo quer 'shadow cabinet' para manter legado do PMDB
Notícias ao Minuto Brasil

18:43 - 25/10/16 por Notícias Ao Minuto

Política Rio

O ex-candidato à prefeitura do Rio Pedro Paulo (PMDB) disse nesta segunda-feira (24) que pretende montar uma espécie de governo paralelo para fiscalizar a gestão do novo prefeito da capital carioca. Ele, que seria o sucessor do prefeito Eduardo Paes, evitou declarar apoio aos candidatos que passaram ao segundo turno: Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL).

"Na medida em que há duas candidaturas que criticam esse legado (Eduardo Paes), eu não posso me posicionar para qualquer uma delas. Ao contrário. O que vão ter de mim, agora como deputado, é alguém que vai fiscalizar e vai trabalhar para proteger esse legado. E eu vou montar o meu “shadow cabinet”, tenho já organizado isso. Não tem ninguém nessa cidade que conheça tanta a prefeitura como eu e o prefeito, cada órgão, cada setor, cada área da prefeitura", disse Pedro Paulo, em entrevista ao jornal O Globo.

Pedro Paulo negou, no entanto, dizer que 'shadow cabinet' fosse um preparativo à candidatura de Paes a governador do estado do Rio em 2018. "A campanha para o governo é muito maior. Esse é um movimento de defesa da cidade, daquilo que nós construímos. Eu vou ficar acompanhando, por exemplo, o Porto Maravilha. Quero saber como vai ser a construção dos próximos passos. As obras de continuação da Transbrasil, do sistema do BRT, fiscalizar os programas da saúde, se terão retrocesso, a Escola do Amanhã, ensino integral, se vai continuar a atenção primária na Clínica da Família", afirmou.

O deputado federal criticou o segundo turno da eleição da cidade, que ele classificou como "um horror": "há muito mais desconstrução dos candidatos do que propostas para o Rio. Acho que vai ter um crescimento do não-voto (abstenções, brancos e nulos), que já foi muito expressivo no primeiro turno, quase 43%. Acho que você pode ter uma eleição muito aberta e de não-voto passando de 50%, ou seja, um candidato se elegendo com basicamente de 20 a 25% dos votos do total do eleitorado da cidade", disse.

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